- Paraná Clube:
créditos a imagem: site oficial do PRC.
Em jogo que a torcida esteve presente mais do que o time em campo, o Paraná Clube perdeu para o Americana, dentro da Vila, pelo placar de 1 a 0. Mostrando-se um time inferior em qualidade ao que era no inicio do campeonato, o Paraná teve no primeiro tempo, com Hernane, duas ótimas chances, mas em chute fraco, o goleiro Jaílson pegou, sem grande esforço, já mostrando que o Tricolor não tinha vontade nenhuma de jogar. No segundo tempo, entrou o estreante Dinelson e Giancarlo, nos lugares de Ricardinho e Hernane, mas o Tricolor continuou não tendo boas chances de finalização, e não conseguia segurar a bola no ataque. Agora o que todo torcedor do Paraná perguntou durante a partida foi, no meio-campo, o que aconteceu com Douglas Packer e Jefferson Maranhão em campo, que em alguns tempos atrás eram os melhores em uma partida, nesta deixaram a desejar sobre o seu futebol, e ainda teve problemas com o outro estreante, o volante Dionísio que mal sabia o seu lugar em campo. Em seu melhor momento em campo, o Americana aproveitou para fazer o gol, Magal cruzou e Clodoaldo de cabeça marcou o único gol da partida. O Paraná correndo atrás do prejuízo, teve seu melhor lance aos 26 minutos, Giancarlo roubou a bola, e chutou rasteiro, e o goleiro defendeu. Com esse resultado, nada mais obvio do que a demissão de Roberto Fonseca.
- Coritiba:
crédito a imagem: site oficial do CFC
E mais uma vez o Coritiba foi “GLORIOSO” dentro do Alto da Gloria, com uma linda vitória de 5 a 0 em cima do Botafogo. O Coxa levou 17.142 torcedores ao estádio hoje, e não fez feio diante da torcida Alviverde que deu um show nas arquibancadas. O primeiro tempo foi equilibrado, com boas chances para os dois times; apesar do Alviverde estar bem em campo, faltou um pouco da atuação de Bill nos minutos iniciais, que até mesmo a própria torcida vinha cobrando mudanças desde o ultimo jogo ( a derrota de 2 a 0 para o Vasco ). O Coxa teve duas boas oportunidades, e marcou na segunda, aos 43 minutos Tcheco cobrou escanteio e Emerson fez de cabeça com tranquilidade. Isso mesmo, Tranquilidade foi a palavra do dia para o Coritiba, que administrou o jogo e o placar do inicio ao fim da partida, mostrando grande futebol, técnica e foco em seu objetivo que é chegar á uma classificação da Libertadores. O Botafogo teve boas chances pelas laterais do campo, mas não conseguia finalizar pela intensa troca de passe desnecessária que faziam e pela bela atuação do goleiro Vanderlei, perante o gol Coxa-Branca. Aos 10 minutos do segundo tempo, Marcos Aurélio deixou Bill livre para marcar, e no desespero de impedir o gol, o goleiro botafoguense derrubou Bill na área, pênalti e 2 a 0 para o Verdão. Com a sede de querer correr atrás do prejuízo o Botafogo deixou seu time vulnerável para os ataques rápidos de Rafinha e Marcos Aurélio, e aos 20 minutos o resultado, em cobrança de falta, Bill marcou e mostrou que a sua pequena má fase havia ido embora, 3 a 0. Com as alterações feitas pelo técnico Marcelo Oliveira, o Coxa seguiu livre dentro de campo, e o Botafogo apático em campo tornava-se cada vez, mas vulnerável, e aos 36 minutos do segundo tempo, Rafinha fez o 4º gol do Coritiba, e aos 43 minutos após falha na zaga adversária, a bola sobrou para Everton fuzilar as redes do goleiro do Botafogo e da Seleção Brasileira, fazendo o 5º gol e fechando o caixão da goleada. Foi uma importante vitória ao Alviverde que segura a 9ª colocação na tabela com 32 pontos, e segue rumo ao G-4 enfrentando o Internacional no Beira Rio, no dia 18/09 as 18hras.
- Atlético Paranaense:
créditos a imagem: site oficial do CAP
Rubro-Negro é quem tem Raça. Essa é a frase da semana para o Furacão, se não fosse os nossos guerreiros, nada teria acontecido hoje. Em jogo eletrizante, vimos a magoa ali convertida em alegria, pela simples abstração de uma vitória. Aquele grito entalado na garganta de toda a torcida rubro-negra correu livremente em Macaé, na noite deste domingo, 11/09. A emoção atravessou o campo durante toda a partida, jogando em casa o Flamengo tomou a iniciativa e teve amplo domínio no primeiro tempo. Com 4 minutos, Renato Abreu assustou Renan Rocha com uma bomba que acertou o travessão. Aproveitando a euforia do Flamengo em querer aniquilar a partida a todo custo, o Furacão foi chegando em boas chances de contra-ataque, mas nenhuma resultando no gol. Com pouca posse bola, o Furacão viu Ronaldinho Gaúcho chegar com perigo aos 25 minutos em cobrança de falta e aos 30 minutos em escanteio. Mas com a belíssima atuação da defesa Atleticana o Furacão segurou o Fla, Rafael Santos mostrando seu verdadeiro futebol, Manoel sendo ele mesmo enfim, e Renan Rocha extraordinariamente mostrando porque é o goleiro titular. Uma das surpresas do jogo foi Renan Foguinho, que fez uma bela partida ao lado de Deivid, reduzindo a atuação de Thiago Neves a quase nada. Aproveitando sua ótima fase Guerrón deu um show em campo, (assim como na ultima quarta-feira contra o Palmeiras) aos 39 minutos fez bela jogada pela esquerda, e mandou para Héracles completar e colocar o Furacão na frente, e foi um lindo gol do menino que foi dispensado por Adilson Batista há alguns meses. O Furacão segurou firme até o ultimo minuto do primeiro tempo e foi para o vestiário com vantagem. Na volta ao segundo tempo, o Fla fez alterações, e tornou-se mais ofensivo, o que cobrava uma atuação mais pegada por parte do Furacão, que colocou Adailton no lugar de Rodriguinho. E com um minuto de partida, o nome do guerreiro atleticano apareceu, Guerrón recebeu a bola de Marcinho, driblou o marcador e tocou por cima de Felipe, um belíssimo gol do “El Dinamita” que mostrou o que há tempos não se via nos jogadores do Atlético, raça, vontade de jogar, e amor a camisa. O Flamengo por sua vez demonstrava-se cada vez mais desesperado, e corria atrás do resultado a cada minuto, aos 24 minutos o atacante Guerrón recebeu o segundo cartão amarelo e, consequentemente, o vermelho após cometer falta dura em William, apesar de ter sido uma força excessiva, foi injusta a saída do atacante, que foi para o vestiário emocionado, o que surpreendeu a todos, e deixou ainda mais claro a sua raça e força. Com a superioridade numérica em campo, o Flamengo foi pra cima e fuzilou a todo instante a meta de Renan Rocha, e aos 36 minutos diminuiu o placar, com Welinton. Na base do esforço e superação vimos um time introssado, centralizado, e com sede de jogo dentro de campo. Antonio Lopes trouxe ao Furacão, a verdadeira vontade que não havia a tempos por aqui, um treinador feito sob medida para o Rubro-Negro.
Evellyn Heloise