Foi feio...

créditos a imagem: globoesporte.com

    E com dois a menos, América-MG consegue vencer o Paraná na base da raça.
    Foi um jogo com pouca qualidade técnica para ambos os lados, mas do lado Tricolor a coisa ficou feia demais. Foram muitas chances desperdiçadas, houve bastante criação mas não houve alguém para fazer o gol. A situação se complica cada vez mais para o Paraná com a falta de um atacante que seja "matador" apesar de ter passado fácil pelo primeiro turno da divisão de acesso do Campeonato Paranaense , não será a mesma coisa no Brasileirão. Um campeonato como o Brasileiro é preciso um time mais estruturado do que o que encontramos hoje no Paraná. Pois jogando em casa, com dois jogadores a mais era previsível uma vitoria tranquila do Tricolor, apesar de ser com o líder do campeonato.
    O problema, é que com a boa campanha no paranaense, e com os bons jogos que aconteceram na Copa do Brasil, criou aquela falsa impressão de que o Tricolor tinha um time pronto e preparado para o Brasileiro. Mas a pegada é diferente do que em uma Copa do Brasil, que você joga pra ganhar pra passar de fase, se não passar não passou acabou, mas o Brasileiro você precisa ganhar pra subir na tabela, e tentar chega na primeira divisão ou lutar pra não cair para terceira, o que seria muito mais vergonhoso.
    Para o técnico Ricardinho, o Paraná criou chances de gol, dominou o meio campo, mas pecou na finalização. - Mais uma vez pecamos na hora de finalizar. No futebol, como num jogo deste em que você sabe que o adversário vai jogar no contra-ataque, não pode perder chance.Tem que ter 50% de aproveitamento, se não, não adianta. Estamos desatentos. - E ainda completou. - A partir de agora tem que dar um jeito para resolver o problema. Temos que conseguir resultados já, se almejamos levar essa equipe para Série A.
    A próxima partida do Paraná Clube será nesta quinta-feira, contra Serrano, na Vila Capanema ás 19:30.


Evellyn Heloise

Derrota inexplicável em Varginha ..

imagem: Pakito Varginha/Futura Press

Após a eliminação nas quartas de finais da Copa do Brasil, o Atlético Paranaense voltou todas as atenções para o Brasileiro da série B. Jogando fora de casa, o furacão foi a Varginha encarar o Boa Esporte e buscava a segunda vitória na competição. O técnico Carrasco entrou com uma formação que vem utilizando nas ultimas partida, 3 volantes e promoveu a estreia do meia Lucas Sotero, jogador formado na base. Jogando diante da torcida, o Boa entrou recuado e apostava nos chutes de longa distância, a maioria sem a força necessária para assustar o gol rubro negro. Já o Atlético aproveitava os espaços no meio para buscar a meta do goleiro Max. Mesmo dominando a partida, o furacão não conseguia achar o gol, muito por conta da afobação de alguns jogadores, que acabavam abusando dos passes errados. Foi só aos 32min que saiu do zero. Em escanteio cobrado por Liguera, Bruno Mineiro se livrou da marcação e cabeceou para dentro das redes.

Para o segundo tempo o Atlético voltou sem nenhuma mudança, a não ser na maneira de jogar. O Boa mantinha o ritmo que apresentou na primeira etapa, mas aproveitava os contra ataques. Foi em um contra golpe que o gol de empate saiu. Jajá entrou com velocidade na área, deixou Manoel e Deivid para trás e chutou forte, Rodolfo não segurou e a bola passou por baixo das pernas do arqueiro. Após o gol, o rubro negro se perdeu em campo, os passes errados dominavam a posse de bola atleticana e aproveitando os erros, o Boa criava as oportunidades para virar a partida. Não demorou muito para que o provável acontecesse, aos 38min Francismar aproveitou o rebote de um chute de Vagner, defendido pelo goleiro Rodolfo, e virou o jogo. Antes do fim, o furacão ainda teve a oportunidade de empatar com Alan Bahia, cobrando Pênalti sofrido por Edgar Junio, mas pela sexta vez no ano o atlético perdeu a cobrança. Já não é a primeira vez que o Atlético volta para o segundo tempo muito abaixo do que apresentou na primeira etapa, resta saber o que acontece no intervalo, pois falta de preparação física é algo inaceitável.
Com a derrota, o rubro negro ocupa a 10º colocação com 4 pontos, mas possuiu um jogo a menos que a maioria dos times. O Furacão volta a campo nesta sexta (01) contra o Barueri, na Vila Capanema.

Karyna Prado.

Fim da invencibilidade em casa ...

Buscando se recuperar no Campeonato Brasileiro, o Coritiba entrou em campo na tarde deste domingo (27) no Couto Pereira e buscava os marcava marcar os primeiros pontos. O adversário era o Botafogo, que vinha de uma vitória de virada sobre o São Paulo na primeira rodada. 

Diante da torcida, o alviverde levou 23 segundos para abri o placar. Mal o juiz havia apitado e Lincoln recebeu a bola de Everton Costa e tirou o marcador do zero. Depois do gol, o Coritiba dominou os primeiros minutos da partida, mas tempo depois relaxou a marcação e o Botafogo se aproveitou da falha para dominar o jogo e o placar. Primeiro com Lucas, que recebeu cruzamento de Herrera e empatou, e depois com Vitor Júnior, que aproveitou o rebote de um chute do lateral Marcio Azevedo e virou a partida. A torcida cobrava o empate, mas a primeira etapa terminou com o time visitante na frente.

O segundo tempo começou com um pedido claro do técnico Marcelo Oliveira, o gol de empate. Para isso ele tirou o lateral Jonas e colocou Ayrton e a mudança surtiu efeito. Aproveitando os espaços da lateral esquerda, o alviverde chegou ao empate com Lucas Mendes, que marcou após cobrança de escanteio. A igualdade no placar animou o Coritiba, e jogando melhor que o Botafogo, buscava marcar o terceiro gol. Mas o problema de jogar muito a frente são os espaços deixados lá atrás, principalmente quando o time adversário possui jogadores rápidos. Foi em um contra ataque que a equipe do Botafogo conseguiu chegar ao gol. Após um lançamento de Renato, Herrera recebeu a bola e cruzou, Lucas apareceu livre para marcar o segundo dele na partida, o terceiro do Botafogo e o gol da vitória.

Com a derrota, o alviverde segue sem marcar pontos no brasileiro e ocupa a ultima posição. No entanto, a equipe terá 10 dias de trabalho antes da próxima partida e com isso tem tempo de sobra para mudar essa situação.

Karyna Prado.

PARANÁ CLUBE CAMPEÃO DO PRIMEIRO TURNO DA SÉRIE PRATA ..

imagem: globoesporte.com

A noite desta ultima quinta feira (24/05) começou com um clima diferente para os tricolores. Jogando na Vila Capanema em jogo válido pela 4º rodada que havia sido adiada, o adversário era o terceirocolocado da competição, Cincão. Se conquistasse a vitória o tricolor conquistaria o titulo do primeiro turno, pois faltando apenas 2 rodadas o segundo colocado não alcançaria o números de pontos do tricolor.

Mesmo sendo um jogo decisivo, o técnico Ricardinho poupou alguns titulares e promoveu a estreia do volante Zé Luis. Mesmo jogando em casa, a partida foi complicada. Embaixo de muita chuva, o Paraná Clube viu o Cincão ameaçar e dominar a primeira etapa. O time visitante soube anular as jogadas tricolores e obter uma boa sintonia entre o meio e o ataque. Para mudar o rumo da partida e deixar o time mais ofensivo, Ricardinho apostou em Wellington no lugar de Wendel, no entanto o primeiro tempo terminou com o placar zerado.

A segunda etapa começou diferente e logo aos 2min o tricolor abriu o placar com um golaço de fora da área, de Maicon. O gol fez a pressão inicial do Cincão diminuir, mas as poucas vezes que chegava ao ataque paranista era com muito perigo. Em um dos lances, Thiago Rodrigues contou com a sorte e travessão para manter a vantagem no placar. O 1x0 garantia o titulo, mas como não podia vacilar o Paraná Clube tratou de liquidar a partida, e aos 30min Diego que substituiu Douglas Tanque marcou o segundo gol. Depois disso foi só segurar o resultado para conquistar os 3 pontos e levantar a taça.

Com a vitória, o tricolor conquistou antecipadamente o título do primeiro turno da série prata do Paranaense e garantiu uma vaga nas semi finais da competição. Caso vença os dois turnos, o Paraná se sagra campeão estadual da série B e leva o acesso.

Karyna Prado.

E o tabu continua assim como as "Carrascadas"

créditos a imagem: lancenet.com

    E o Furacão foi eliminado da Copa do Brasil, pelo Palmeiras no inicio da noite da ultima quarta-feira. Com o primeiro jogo, que foi na Vila Capanema ter ficado em 2x2, uma vitória era necessária para o Furacão passar de fase.
    Mas infelizmente, o Rubro-negro sofreu na mão de seu técnico que resolveu aprontar mais uma de suas "Carrascadas" durante o jogo. O que levou o Atlético para o resultado negativo. No inicio do jogo, havia um time estruturado e superior ao Palmeiras em campo, o Atlético tinha precisão em seu passe e um bom toque de bola. Era seguro em suas defesas, e o Renan Foguinho segurou bem a zaga junto com o Manoel. Pablo voltou a lateral direita, assim como Héracles na esquerda, formou a linha de defesa quase perfeita do Furacão. Novamente ocorreu o erro de colocar o Bruno Mineiro na frente ao lado do Guerrón. Tudo bem sabemos que ele serve bem para mandar a bola pro gol, mas no jogo de ontem ele não fez absolutamente nada. O Guerrón é um jogador de velocidade e também segura bem os laterais para impedir um contra-ataque, e ele necessita jogar ao lado de um companheiro mas focado no gol, uma dupla perfeita seria ele com o Edigar Junio. Velocidade e precisão andando juntas no ataque Rubro-Negro.
    No segundo tempo, o erro falta de Carrasco acabou tornando o time que já de inicio estava recuado, ficar praticamente inteiro no campo defensivo. Carrasco tirou Guerrón para entrada de Edigar Junio, e deixou o Bruno Mineiro totalmente anulado dentro de campo. É obvio que o toda essa redução do poder ofensivo do Atlético atrairia o Palmeiras. E foi o que aconteceu.
    Agora o Atlético terá seis dias para focar suas forças no jogo contra o Boa Esporte, na próxima terça-feira pelo Campeonato Brasileiro.

Evellyn Heloise

Rumo as Semifinais

créditos a imagem: globoesporte.com

    E o Coritiba, atropelou o Vitória na noite da ultima quarta-feira no Couto Pereira, e garantiu a sua vaga nas semifinais da Copa do Brasil.
     O Coritiba mereceu a classificação, foi superior a maior parte do jogo. Pecou apenas no gol do Vitoria, mas logo se redimiu e mostrou a sua força ofensiva. O Coritiba cresce e muito dentro do Couto, ao lado de sua torcida. Além do mais, o entrosamento existente entre o elenco é perfeito. O terceiro gol da partida de ontem, foi reflexo disso. Durante boa parte do primeiro tempo, o Coxa procurou sair tocando a bola enquanto o Vitória explorou contra-ataques com velocidade, e foi de onde nasceu o único gol do Vitoria na noite.
    Mas o Coritiba precisará se superar, mostrar muita vontade de vencer e que não tem medo de enfrentar mais um desafio em sua trajetória, pois o São Paulo é um time que vai dar trabalho e tem futebol pra mostrar. Não será nada fácil vencê-lo, mas impossível não é.
    O segredo para vencer o São Paulo será jogar assim como jogou o segundo tempo contra o Vitoria, marcando bem, evitando os avanços do adversário e chegando sempre ao ataque.
Agora o Coritiba precisa do apoio de você torcedor, com iniciativa e coragem, é possível fazer o resultado no Alto da Glória e levar a decisão para o Morumbi.
    O elenco agora precisa focar suas forças nessa reta final da Copa do Brasil e não deixar de lado o Brasileirão, porque tem muito jogo pela frente ainda.

Evellyn Heloise

Estréia longe da expectativa ...

imagem: Divulgação/ Coritiba.

    A estréia do Coritiba no Campeonato Brasileiro da série A foi com o pé esquerdo. O jogo era fora de casa, contra o Internacional em Porto Alegre. Como já era de se esperar, o domínio era todo do dona da casa, já que jogando diante da sua torcida tinha como obrigação vencer o primeiro jogo do campeonato. O alviverde encontrava dificuldades para furar o bloqueio colorado, o que tornou os ataques da equipe paranaense raros na primeira etapa. Já o Internacional partia pra cima com suas principais armas, e foi dos pés de uma delas que o primeiro gol saiu. Após chutar de fora da área e ser bloquiado pelo zagueiro, o atacante Leandro Damião aproveitou o rebote, deixou Demerson para trás e chutou no ângulo, sem chance para o goleiro Vanderlei. As tentativas de empate eram nos contra ataques e chute de longa distância, mas o Coritiba não aproveitava nenhuma delas, o gol até saiu mas em lance polêmico o assistente marcou empedimento de Everton Costa. Quem não perdia as oportunidades era o colorado, e em uma troca de passes entre Dagoberto, Dátolo e Damião, o ex atacante do São Paulo ampliou o placar, antes do fim do primeiro tempo.
    A segunda etapa começou melhor para o alviverde, as entradas de Sérgio Manoel e Everton Ribeiro nos lugares de Willian e Anderson Aquino deixaram a equipe mais confiante e a posse de bola foi maior do que no primeiro tempo. A equipe da casa era envolvida nas boas trocas de passes do coxa e parecia que o gol não demoraria a sair. Porém a saida do meia Renan Oliveira e a entrada do atacante Marcel tornaram a reação dificil. Desde a sua volta, Marcel não conseguiu se firmar na equipe titular e pouco colaborou nessas ultimas partidas em que entrou. A partir dai o Internacional voltou a dominar o jogo, a pressão foi grande e o alviverde precisou contar com a sorte e as boas defesas do goleiro Vanderlei. Antes do fim, Leandro Damião ainda carimbou o travessão, mas foi só.
    Depois da estréia amarga, o alviverde volta as atenções para a Copa do Brasil, pois tem um jogo importantissimo na próxima quarta feira. Jogando em casa diante do Vitória da Bahia, o Coritiba precisa vencer para avançar para as semi finais da competição.

Karyna Prado.

Estreia morna...

créditos a imagem: globoesporte.com

    E a estreia do Tricolor no Brasileirão deixou a desejar. Foi um jogo morno na Vila Capanema, e o Paraná ficou no empate em 1x1 com o Guarani.
    Apesar de ter sido um jogo sem muitas emoções, o Paraná mostrou-se superior durante a partida, apenas  não soube aproveitar as oportunidades concedidas pelas falhas do time do Guarani. Ocorreram diversas chances de gol tanto no primeiro tempo quanto no segundo. O meia Wellington ainda não mostrou aquele futebol como no ano passado, mas já deu mais ritmo ao meio de campo. Porém, nessa partida de sábado, gostei do futebol do outro meia Wendel, vamos esperar que o jogador volte aquela velha forma do começo.
    Outros destaques foi, o jogador Arthur que  participou de todos os lances perigosos no ataque paranista e, apesar deter perdido um gol inacreditável por conta da falta de calma e paciência, mostrou-se um jogador rápido, com sede de bola e chega com facilidade no ataque,  faria uma boa dupla de ataque com Douglas ou Nilson. E também Ricardo Conceição, que em minha opinião foi  o melhor jogador em campo. É o jogador certo que o Tricolor precisava, para dar mais experiência, noção de cobertura e raça ao setor defensivo do Tricolor. De mais, destaques negativos ao zagueiro André Vinícius, que fez uma partida ruim e falhou inúmeras vezes durante a partida.
    Serão tempos difíceis para o Tricolor, será a decisão de subir no Paranaense e seguir firme no Brasileirão, o técnico Ricardinho terá que alternar seu elenco em diversos jogos para não desgastar jogadores importantes durante esse tempo. Em seu lugar, organizaria dois times titulares, deixava os jogadores mais experientes para o Brasileiro e deixava a "piazada" jogar o Paranaense, seria uma forma de testá-los para serem aproveitados no segundo turno do Brasileiro. Já que em minha opinião, o time de mais dificuldade que o Paraná irá encontrar no Paranaense será o Nacional-PR, que foi o único time que "parou" a sequencia de vitórias do Tricolor do paranaense, mas agora na segunda fase do Paranaense, esse jogo será em casa já dará um ar diferente a partida, com o apoio da torcida Tricolor que tem comparecido em peso em todos os jogos do Paraná nesta temporada.
    Agora o próximo desafio do Paraná na Série B está marcado para o dia 29 de maio, contra o América-MG, novamente em Curitiba. Antes, porém, o Tricolor tem pela frente um compromisso pela segunda divisão estadual. Na terça, recebe o Grecal, na Vila Capanema, onde irá compartilhar por mais alguns jogos com o Atlético Paranaense, até uma definição concreta da CBF quanto a situação do Rubro-Negro.


Evellyn Heloise

Uma estreia esperada, com goleada!

créditos a imagem: esporte.ig.com.br

     E o Furacão fez bonito em sua estreia no Brasileirão de 2012. Em jogão de bola, o CAP foi até a Arena Joinvile jogar contra o time da casa, e venceu a pressão da estreia na Série B com o placar elástico de 1x4, garantindo os três pontos e ocupando o segundo lugar na classificação, atrás do América-RN por apenas um gol de diferença.
     Com uma goleada daquelas, o Rubro-Negro jogou muito bem, e administrou a partida com inteligência. Os jogadores deixaram claro que estão confortáveis para a continuidade da competição e confiantes no apoio da torcida, que lotou o espaço reservado para os visitantes em Joinvile. Foi possível ver que o entrosamento dos jogadores surtia efeito, não havia mais aquela historia de "eu mando no jogo" que existia no ano passado, havia 11 jogadores e todos mandavam na partida, cada um com a sua parcela de participação.
     Uma participação que quero deixa em ênfase aqui, é a do Maestro Paulo Baier, que fez uma bela partida, e restaurou aquele Paulo Baier que víamos antigamente. Em sua atuação de gala, Paulo Baier fez três assistências durante a partida, chegando a um total de nove durante a temporada. É um tanto quanto de se pensar, que a atuação meio apagada que o Maestro estava tendo nos jogos anteriores, era devido ao fato do senhor Carrasco, querer improvisa-lo como volante. O jogador pediu para o técnico um chance de jogar como meia, e deu no que deu, voltou a orquestrar o time do Atlético Paranaense como antes.
     O Furacão sofreu uma pressão dos times a casa no inicio do jogo, mas logo soube administrar a partida com tranquilidade e segurança, partindo suas jogadas do meio campo e aproveitando as falhas do time do Joinvile. Achei um pouco de desperdício por parte do Rubro-Negro os dois primeiros gols terem sido de bola parada, o elenco tinha uma boa parte da posse de bola do jogo até então, e estavam com bom toque de bola o que novamente faltava era um atacante "matador". Fernandão fez uma partida ótima em sua estreia com gol, mas acredito que a participação dele será muito melhor ao lado de Guerrón, que é um jogador que sai driblando, trabalhando a bola e joga na área, será uma boa arma para o técnico Carrasco, que terá um bom passador e um centroavante alto para fazer gols de cabeça, até mesmo com a bola rolando.
     No segundo tempo, o Furacão tem uma mania errada de voltar sem todo aquele animo que começou o jogo, dando mais espaço para o adversário chegar, que é onde conseguem perder boas chances de matar o jogo. Infelizmente é a maneira do técnico Carrasco jogar, abrir o placar no primeiro tempo, e no segundo recuar. Mas nem sempre isso irá funcionar, se o Atlético pegar um time um pouco mais experiente, ja irá saber aonde pegar o ponto fraco do CAP, por sorte o Atlético é composto por uma boa defesa, e esta se reforçando com a chegada do goleiro Weverton, que veio da Portuguesa.
     Mas para dar continuidade neste Campeonato Brasileiro, acredito que o Rubro-Negro terá que sair a procura de um zagueiro para jogar ao lado do Manoel, que ultimamente o técnico Carrasco tem improvisado seus laterais para a posição, deixando a lateral com deficiência técnica, causando a desorganização do setor defensivo.
     Agora, o Furacão irá concentrar seus trabalhos para o jogo decisivo contra o Palmeiras na metade da semana na Arena Barueri, valendo a vaga para seguir enfrente na Copa do Brasil.

Evellyn Heloise

Com empate amargo no Barradão, decisão vai para o Couto Pereira.

créditos a imagem: globoesporte.com

    Vitória e Coritiba foram protagonistas de um dos jogos mais "falhados" da Copa do Brasil neste ano. E não saíram do  0 a 0, no Barradão, na primeira partida pelas quartas de final da Copa do Brasil, nesta quarta-feira.
    Foi um jogo com pouca criação de ambas as equipes, e muita deficiência no setor de finalização, quase um show de gols perdidos. O Vitória entrou em campo cheio de desfalques , já o Coritiba com duas estreias,o lateral-direito Ayrton e o volante França jogaram pela primeira vez. O Vitoria começou o jogo na ofensiva, com o intuito de ganhar o jogo e logo liquidar a partida, contando com a vantagem de estar jogando em casa. Achei meio precipitada essa forma de jogo, já que qualquer falha no meio campo era vital para um contra-ataque coxa-branca, e isso é o forte nas táticas de Marcelo Oliveira quando joga fora de casa. O time baiano pecou também, centralizando demais as suas jogadas no Neto Baiano artilheiro do país com 31 gols, que não estava muito bem na partida, e foi aonde o técnico Marcelo Oliveira, da equipe alviverde, optou por centralizar a sua marcação.
    Ja o Coritiba foi armado com três volantes, o clube paranaense segurou o Leão, anulou Neto Baiano e adiantou a marcação no meio-campo. Em vários momentos, roubou a bola no campo de ataque e quase marcou. Mas foi parado pelas belas defesas do goleiro Douglas.
    Em falar no goleiro Douglas, foram apresentações excepcionais dos goleiros de ambas as equipes, todos dizem que foi um jogo ruim por conta da falta de objetividade nos passes das equipes, mas tanto o Coritiba quanto o Vitoria viveram durante o jogo, na base dos erros do adversário, e paravam nas defesas de seus respectivos goleiros.
    Agora, acredito que o técnico Marcelo Oliveira, deverá reunir-se com seus dirigentes e ir a procura de um jogador que seja matador para o Coritiba, e também alguém a altura de Tcheco, pois a falta de criação no meio campo com a sua ausência será enorme.
    Com o placar fechado, um empate com gols é vantagem para o Vitória na partida de volta, na próxima quarta-feira, no Estádio Couto Pereira. Novo resultado de 0 a 0 leva a decisão para os pênaltis.

Evellyn Heloise

Empate amargo leva a decisão para São Paulo ..

imagem: bemparana.com.br / foto: Franklin Freitas.

As quartas de finais da Copa do Brasil começou para o Atlético Paranaense na noite desta quarta feira (16). Após passar pelo Cruzeiro nas oitavas de final, o rubro negro enfrentou o Palmeiras na vila Capanema. O primeiro jogo começou com o mandante mostrando o porquê ainda está invicto na Vila. Poupando jogadores para a partida de estreia na Copa do Brasil, o técnico Carrasco improvisou Zezinho na lateral esquerda. E era Jogando pelos lados que o furacão assustava o goleiro Bruno, mas via o perigo chegar quando sofria contra ataque. O gol rubro negro saiu aos 16min com o atacante Bruno Mineiro que marcou de cabeça. Dois minutos depois um lance polêmico aconteceu, após cruzamento o zagueiro Mauricio Ramos cortou a bola com o braço, mas o juiz Paulo Henrique Godoy Bezzerra não marcou a penalidade. A equipe do Palmeiras chegou ao empate aos 21min com Barcos, que chutou no canto do goleiro Rodolfo. Sem dar chances para o adversário gostar do jogo e se aproveitar do empate, um minuto depois Edigar Junio aproveitou cruzamento de Guerrón e colocou o furacão na frente novamente. Mas no lance, Guerrón recebe a bola em posição de impedimento. Depois do gol, as equipes equilibraram mais a partida e ambas tinham chances claras. Antes do intervalo, Marcos Assunção carimbou o travessão após cobrança de falta.

A pressão mudou de lado na segunda etapa, agora era o Palmeiras quem assustava mais. Barcos e Mazinho eram os que mais levavam perigo. Após substituir Mazinho, Maikon Leite aproveitou a bobeira da zaga rubro negra e chutou de fora a área, foi um golaço de empate. O gol deixou o furacão nervoso, e as chances de gol eram desperdiçadas com frequência. O nervosismo passou para lado de fora e o técnico Carrasco foi expulso após se envolver em uma discussão na lateral, com o atacante Valdivia. Sem a presença do técnico, o Atlético não se achava em campo, e via o adversário se aproveitar. O destaque final da partida foi sem sombra de dúvidas o goleiro Rodolfo, que por vezes evitou a virada do time paulista. O empate com gols deixou a situação rubro negra complicada para a partida de volta. A equipe parananese precisa da vitória na capital paulista, empates por 0x0 e 1x1 dão a vaga para o alviverde paulista, o mesmo placar da primeira partida leva o jogo para os pênaltis.

 Deixando a Copa do Brasil de lado, o furacão pensa na estreia do campeonato brasileiro da série B no próximo sábado (19), o jogo é em Santa Catarina contra a equipe do Joinville.

Karyna Prado.

Mini excursão chega ao fim ..

imagem: site oficial Nacional de Rolândia.

Na noite desta quarta feira (16), o Paraná Clube voltou a campo pela série prata do campeonato Paranaense. Vindo de uma sequência de vitórias importantes, o tricolor buscava mais um resultado positivo para deixar o titulo do primeiro turno encaminhado.

 Jogando em Rolândia contra o Nacional, o Paraná entrou com a maioria dos titulares, que haviam sido poupados na ultima partida. Mas o que chamou a atenção foi às ausências dos atacantes Douglas Tanque e Nilson, segundo a entrevista coletiva do técnico Ricardinho, os dois não foram nem relacionados por estarem acima do peso e que tem jogadores a altura de substituí-los. No entanto ficou claro na noite de ontem que os ambos fizeram muita falta.

O jogo foi bem equilibrado, muitas oportunidades para os dois lados. Mas assim como na ultima partida, o tricolor tomou um susto ao ver o time da casa sair na frente. Logo no inicio, aos 14min o ex-paraná clube Clênio abriu o placar. A conversa no intervalo demorou pra surtir efeito, o empate tricolor só saiu aos 33min da segunda etapa. Depois de muitas tentativas e pressionando muito o time da casa, Wellington conseguiu marcar e igualar o placar.

A insatisfação com a atuação do tricolor ficou clara nas declarações do técnico Ricardinho após a partida: -  “Fomos jogar o que havíamos combinado só lá pelos 25 minutos, o resultado não foi ruim, mais poderíamos ter saído com a vitória.” O empate deixa o tricolor com 16 pontos  e isolado na liderança. A mini excursão acabou e após 6 jogos 5 vitórias foram conquistadas.

A partir de hoje atenções tricolores são voltadas para a estreia do campeonato brasileiro da série B e o primeiro jogo aconteceu no próximo sábado, ás 16h20 na Vila Capanema.

Karyna Prado.

Tricolor bem próximo do titulo do primeiro turno da série prata.

     A série Prata do campeonato Paranaense continua a todo vapor, e o Paraná Clube segue o mesmo ritmo.  Líder isolado após 5 rodadas, o tricolor tem 5 vitória em 5 jogos e 15 pontos, o segundo colocado tem 8. 

Faltando quatro rodadas para o fim o Paraná teve mais duas vitórias importantes nesse ultimo final de semana, ambas em Maringá. Primeiramente sábado (12), contra o Grêmio Maringá, essa partida foi uma antecipação da sétima rodada.  Considerado o jogo mais difícil na série B o tricolor encontrou dificuldades para colocar o ritmo que vinha apresentando. Um time muito sonolento e errando muitos passes marcou a partida de sábado. Mesmo com as dificuldades, a equipe paranista não deixou a vitória escapar e abriu o placar ainda na primeira etapa, com Igor. O time da casa voltou para o segundo tempo buscando o empate, que veio aos 28min, mas com as mudanças do técnico Ricardinho o tricolor chegou ao gol da vitória aos 34min com Luisinho.

     A segunda partida foi na noite desta segunda feira (14), o adversário dessa vez era o Grêmio metropolitano. Como tem pela frente a estréia no Campeonato Brasileiro da Série B, o técnico Ricardinho optou por uma escalação mista, uma mescla entre titulares e reservas. No entanto, que saiu na frente foi o time da casa, após um cruzamento na área o atacante Warlley marcou para o Grêmio. Mesmo com o susto, o tricolor empatou ainda na primeira etapa, com Diego. A grande surpresa foi o baile que viria no segundo tempo. Foram três gols paranistas para manter a liderança. Primeiro com Arthur, que acabava de entrar no lugar de Elias, o jovem atacante aproveitou o rebote e virou a partida. Aos 29min Wendel aproveitou o cruzamento de Lisa e marcou o terceiro, para finalizar 39min Maicon sofreu pênalti, e ele mesmo bateu e marcou o quarto para fechar o placar.

    Agora o tricolor se prepara para o próximo jogo, na quarta feira (16) em Rolândia. Com mais uma vitória o Paraná deixa o titulo do primeiro turno encaminhado, e tem a opção de jogar o segundo turno com um time misto para buscar o titulo do returno, afinal a partir de sábado (19) o Paraná começa outro campeonato importante (Série B do brasileiro, contra o Guarani na Vila Capanema) e conciliar os dois campeonatos será a maior dificuldade do tricolor.

Karyna Prado.

Coritiba, Tri-Campeão do Campeonato Paranaense de 2012!

     E o Coritiba é o Campeão Paranaense de 2012, após 39 anos o time garante o Tri no paranaense. E o campeonato cheio de discussões e polemicas, enfim acabou. Da forma que os torcedores Alviverdes desejavam e que o Atleticanos não esperavam. 

     Foi um jogo cheio de emoção para ambas as torcidas, quem ganhasse era campeão, e levar a decisão para os pênaltis era a ultima opção para cada jogador. Me pareceu um jogo tranquilo por parte do Atlético Paranaense, o time dominou o primeiro tempo e fez um bom jogo, assim como contra o Cruzeiro na quarta-feira, pela Copa do Brasil. Era um time com bom toque de bola e com uma defesa bem organizada. O que faltou era alguém que chegasse e fizesse o gol. Alguém com calma e precisão para finalizar. O trabalho todo era feito no meio campo, chegava na frente ninguém mandava pra rede. 

   
    Digo o mesmo para o Coritiba, que no segundo tempo chegou com frequência na meta atleticana mas, não conseguia finalizar. Prefiro acreditar que esse pequeno "problema" que as equipes tiveram, foi algo banal, pois bons jogadores ambas as equipes tem. Melhor pensar que o trabalho foi feito por parte das defesas, que trabalharam com perfeição. 

   
    A dupla Atletiba, deixou a desejar no segundo tempo. Foi uma etapa sonolenta, mas, com um fundinho de nervosismo, o gol era necessário de qualquer maneira, para qualquer um. Com a saída de Tcheco o Coritiba ficou sem criação no meio campo, e ficou apenas na defensiva. Já a entrada de Lincoln deu mais agilidade ao time, mas apesar disso o jogo não saia do meio campo e tornou-se cansativo para os dois times.

   
    O obvio aconteceu, que foi para os pênaltis a decisão. Confiança foi o nome do Coritiba neste momento, era visível no rosto de cada jogador a vontade de vencer sem temor algum apesar de terem em sua frente a muralha chamada Rodolfo. Mas todos foram lá e fizeram seu trabalho e garantiram o titulo para o Coritiba. Pelo lado do Atlético Paranaense, esta na hora do senhor Carrasco começar a treinar penalidades em seus trabalhos. Tanto com os batedores quanto com os defensores. Alan Bahia e Guerrón mostraram que na pressão não funciona. A tranquilidade era presente no rosto de Deivid, Zezinho e Ligüera que cumpriram seus trabalhos na decisão. Guerrón já é um caso antigo com suas participações mais do que especiais nos Atletibas, e dessa vez ele decepcionou feio a torcida Atleticana. 

   
   Apesar de ter perdido o campeonato o Rubro-Negro terminou com uma campanha excelente, apesar de ter sido descrito como um time ofensivo durante todo o campeonato, foi a defesa do Furacão que fez bonito durante o campeonato. Média de 0,7 gols tomados  (17 em 24 jogos) e 2.2 gols feitos (54 em 24 jogos). Já o campeão Coritiba, teve ao todo 24 jogos, 16 vitórias, 7 empates e apenas uma derrota. O Coxa balançou as redes 56 vezes e sofreu apenas 21 gols.

   
    Ao final do jogo o técnico Carrasco elogiou os jogadores, e parabenizou o rival. - "O importante é que a equipe teve atitude, jogou com o coração e isso não se compra em farmácia. Fico triste pela perda do título, não foi da maneira que pensamos" afirmou o uruguaio. "Estou orgulhoso dos jogadores, porque eles deram a vida em campo. Não só os que entraram em campo, mas todo o grupo é muito dedicado" e ainda complementou, "Nos resta parabenizar o rival, o Marcelo Oliveira, só ouço falar bem dele" finalizou o comandante Rubro-Negro.

   
     Já o comandante Alviverde agradeceu o grandioso apoio da torcida do Verdão. - "Eu só posso agradecer a participação dessa torcida, que nos incentivou do começo ao fim do jogo e foi muito importante para esta conquista" e complementou  "A gente tem que estar preparados para tudo, nós tínhamos confiança no trabalho e esperança em ser campeões e esse título fortalece muito. Amanhã vamos com essa força maior jogar contra o Vitória". Agora que o paranaense acabou, hora de focar forças na Copa do Brasil e começar a preparação para o Campeonato Brasileiro da serie A e B.

"Ei você ai, o Coritiba é Tri!"

Evellyn Heloise

Que venha o Palmeiras...

créditos a imagem: lancenet.com

     E o Furacão venceu, com categoria o Cruzeiro na noite desta quarta-feira (09/05). Após o primeiro jogo o Furacão ter ficado com a vantagem, no segundo não fez feio e trouxe a classificação para Curitiba. E enfrentará o Palmeiras nas quartas de final da Copa do Brasil.

     Foi um dos melhores jogos do Furacão que eu vi nesta temporada de 2012. Era um time com paciência, determinismo e garra. Com gols e assistências dos gringos Guerrón – artilheiro da Copa do Brasil – e Ligüera, o Furacão dominou o Cruzeiro e a vitória foi mais do que merecida.Alguns jogadores comentaram após a partida que a classificação trouxe um incentivo a mais para a decisão de domingo. -  No jogo de ida, fizemos um bom jogo, mas saímos só com o 1 a 0 (sobre o Cruzeiro). Tínhamos uma proposta de marcar em cima. Saímos na frente a administramos. Agora é descansar. Uma grande vitória sobre uma grande equipe motiva. Agora é clássico, não tem favorito. Comentou Bruno Costa ao fim da partida.

     Sem contar que os nomes da partida( Guerrón e Ligüera), mostraram que merecem ser titulares no Atletiba de domingo. Assim como eu me surpreendi bastante com o atacante/lateral Pablo. Gostei muito da atuação dele, que entrou como um meia, puxado mais pra lateral esquerda auxiliando o Héracles. Quase  o mesmo trabalho que o atacante Ricardinho faz, mas só que na defensiva. E foi muito bem, marcou bem e aparecia no ataque quando solicitado, e há quem diga que o menino não faria nada...Olhem ai, o Furacão é feito da base. Falando no Héracles, o "belíssimo" hematoma que está em sua costela agora, deveria ser mostrado para o senhor Elmo Alves Resende Cunha para ensinar como se deve apitar um jogo decisivo. Era obvio que o jogador Souza, da equipe do Cruzeiro deveria ser expulso no lance em questão, mas o senhor juiz deve ter pensado. " Não vai fazer diferença, o Cruzeiro vai ser eliminado mesmo." É a minha opinião, pois não vejo outra explicação para um lance tão ímpeto não ter ocorrido nem ao menos a marcação da falta.

    Outra atuação que me chamou a atenção foi do zagueiro Kleberson, que mesmo atuando na lateral fez uma linha de três zagueiros junto com Manoel e Bruno Costa, fechando a defesa Rubro-negra do lado direito. E há ainda, a bela volta do goleiro Rodolfo a meta Rubro-Negra, um grande goleiro que merece continuar na posição até mesmo no Brasileirão desse ano.

    O técnico Carrasco destacou a disciplina tática e técnica do elenco durante o jogo. - O importante nesse tipo de partida é que se jogue com inteligência, não se perca a cabeça. E foi isso mesmo que o elenco fez, teve paciência. E vimos isso principalmente no atacante Guerrón que geralmente é o "esquentadinho" do time, e se mostrou muito tranquilo e bom administrador de situações, como o episódio com o jogador Souza do Cruzeiro. Após Guerrón ter dado uma caninha em seu adversário, o jogador da Raposa perdeu a cabeça e cometeu uma falta dura no atacante Rubro-Negro, que ficou tranquilo e levou o lance na boa, ao contrário do episódio do Atletiba.

    Agora, é só o Furacão continuar com essa determinação e focar suas forças no Atletiba de domingo que decide o Campeonato Paranaense, no Couto Pereira ás 16 horas.

Evellyn Heloise

Tricolor dá adeus a Copa do Brasil ..

imagem: bemparana.com.br / foto:divulgação.

A maratona de jogos do Paraná Clube neste mês de maio teve mais um capítulo na noite de ontem (09). Jogando em São Paulo pela Copa do Brasil, o tricolor fez o jogo de volta contra o Palmeiras. O primeiro jogo em Curitiba foi embaixo de muita chuva, e o alviverde paulista levou a vantagem para a Arena Barueri e podia perder por 1x0. Já o tricolor, precisava fazer dois gols de diferença para sair classificado.

Buscando marcar logo no inicio e ter a chance de dominar a partida, o tricolor partiu pra cima do Palmeiras. O principal jogador do time, Douglas Tanque chegou perto do gol aos 10 min. da primeira etapa, mas o chute acabou passando a esquerda da meta adversária. Como já era previsto, o Palmeiras que jogava diante da torcida passou a dominar a partida, e acabou abrindo o placar e aumentando a vantagem aos 25 min com Mazinho. Após cobrança de falta de Marcos Assunção, o atacante apareceu para mandar a bola para o fundo das redes. Dois minutos após o gol, Douglas Tanque e o zagueiro alviverde Henrique se estranharam dentro da área e ambos foram expulsos. Mesmo com um homem a menos, o empate tricolor quase saiu com Douglas Packer e Cambará, mas as finalizações não foram precisas.

Como precisava marcar três gols, o tricolor voltou para o segundo tempo com os mesmo jogadores, porém com uma tática diferente, mais ofensivo. O perigo de se ter uma equipe mais ofensiva são os espaços deixados lá atrás e foi exatamente isso que acabou deixando o Paraná Clube em situação ainda mais complicada. Após roubar uma bola no campo de defesa, Marcos Assunção puxou o contra ataque e tocou para Mazinho marcar o segundo dele e da partida. A partir daí o tricolor pouco assustou o Palmeiras, mas ainda teve duas oportunidades para diminuir. Se o Paraná não aproveitava suas chances, o palmeiras por sua vez não desperdiçava as suas. Deu tempo para marcar mais dois, primeiro com Valdivia após cruzamento de Mazinho, e por fim com Maikon Leite que roubou a bola da defesa e tocou na saída de Luiz Carlos. Com a vitória, o Palmeiras despachou o Paraná Clube e enfrenta outro paranaense nas quartas de finais, desta vez o adversário é o Atlético Paranaense, que passou pela equipe do Cruzeiro.

 Fora da Copa do Brasil, o Paraná volta suas as atenções para a série prata do Paranaense. Os próximos jogos são no sábado (12) e na segunda feira (14), ambos em Maringá.

Karyna Prado.

Liderança, invencibilidade e desafio.

     E o Tricolor segue invicto na serie Prata do Campeonato Paranaense. Com mais uma vitória assinada, o Paraná é líder isolado com 9 pontos, e mantém a vantagem de 5 pontos do segundo colocado, Cascavel.
     O Tricolor começou bem, após algumas tentativas  no campo ofensivo, veio a oportunidade através do pênalti sofrido aos 9 minutos. Mas após o gol, o Tricolor esfriou no jogo, e abriu mais espaço para o time de Cascavel invadir seu campo de ataque.
    Acredito que o técnico Ricardinho esta usando essa maratona de jogos da Serie Prata para estudar qual será o melhor elenco para o Campeonato Paranaense. Comentei no começo do Paranaense, que o Tricolor deveria dar prioridade o paranaense, mas analisando melhor agora, é possível conseguir a vaga para a Copa do Brasil e ainda levar na boa o paranaense. Pois apesar de serem vários jogos em poucos dias, tem sido jogos fáceis para o Tricolor. Ao meu ver o mais difícil que o time da Gralha vai enfrentar agora será o Grêmio EM - PR. Pois acreditava mais no Cascavel, e ele deixou a desejar. O elenco que entrou em campo ontem,  boa parte dos jogadores estavam jogando pela primeira vez juntos, e foi um elenco que ao meu entender se deu muito bem, teve um entrosamento ótimo. O técnico Ricardinho trouxe uma superioridade técnica muito grande ao Paraná Clube, apesar de ser um técnico "recente" ele arma o time de uma maneira muito bem estudada e taticamente boa. Foi difícil o jogo em que vimos um time perdido em campo ou jogadores em posições erradas, sem saber o que fazer em campo. Aprovadíssimo até agora o trabalho do técnico Tricolor. O mais interessante, é a obstinação que o treinador trouxe ao Paraná, tanto que ao fim da partida de ontem ele deixou claro a insatisfação de oportunidades perdidas. - "Foi um resultado muito importante, uma vitória boa, mas eu disse para o grupo que não gostei, porque a gente podia ter construído um placar melhor ainda no primeiro tempo. Não podemos aceitar que a equipe tenha tantas oportunidades, domine o jogo, esteja em cima o tempo todo e não concretize a vitória" comentou o treinador.
    O foco agora deverá ser apenas no Palmeiras no meio da semana, pois o Paraná tem chances enormes de conseguir essa vaga apesar da vantagem que o Porco levou para casa. Mas nada que o esforço e a técnica que o time e a comissão técnica estão tendo não garanta essa vaga.

Evellyn Heloise

Regulamento confuso deixa a grande final indefinida ...

imagem: futebolparanaense.net

Após um campeonato disputado, com Atlético e Coritiba vencendo turnos diferentes, a grande final começou na tarde deste domingo (06) na Vila Capanema. O jogo marcou a volta das duas torcidas no estádio, pois os dois atletibas do primeiro e segundo turno, foram de uma única torcida. Com o mando de campo e a torcida da casa a favor, o Atlético entrou em campo com algumas mudanças, as maiores delas foram à saída do lateral Gabriel Marques, que lesionou o ombro no jogo contra o Cruzeiro e do atacante Guerrón, que cumpriu mais um jogo de suspensão. O Ataque foi formado por Bruno Furlan, Bruno Mineiro e Ricardinho e na lateral, Pablo Felipe teve mais uma chance. Já pelo lado do Coritiba, a falta era do meia atacante Rafinha e do lateral Jonas, que se recuperam de lesão.
  A primeira etapa foi marcada por um jogo equilibrado e pegado. Faltas duras cometidas de ambos os lados e reclamações da arbitragem, que seguiram durante o resto da partida, afinal nenhum cartão foi aplicado. Apostando nos contra ataques, o rubro negro assustou duas vezes, com Liguera e Bruno Furlan, mas quem abriu o placar foi o visitante. Após uma saída de bola do goleiro Vinicius, Everton Ribeiro roubou a bola no meio de campo, passou pelo marcador e da entrada da área bateu no canto esquerdo, para colocar o alviverde em vantagem. Mesmo atrás no placar o Atlético não diminuiu ritmo de jogo e não deixou o gol adversário pesar, tanto que 5 minutos depois, em uma jogada pelo lado esquerdo, Liguera cruzou rasteiro, Bruno Furlan furou mas seu xará mineiro aproveitou a falha da zaga e empatou a partida. Após o empate, o rubro negro dominou o resto da primeira etapa, mas o goleiro Vanderlei salvou o Coritiba com belas defesas.
  Para o segundo tempo, o técnico Carrasco voltou com uma mudança. Bruno Furlan, que havia sentido o tornozelo no fim do primeiro tempo, deu lugar ao jovem Taiberson. A principio o time rubro negro foi todo pra cima, o que obrigou o Coritiba a recuar mais. Não demorou muito para o furacão marcar, aos 9min Ricardinho chutou forte de fora da área, o goleiro Vanderlei bateu roupa e a bola sobrou para Martin Liguera virar o jogo. Com o gol, Marcelo Oliveira mudou o time e Djair e Lincoln deram lugar a Aquino e Renan Oliveira, respectivamente. Pelo lado do furacão, Carrasco também mudou, tirou o autor do segundo gol e o atacante Ricardinho, para as entradas de Zezinho e Renan Teixeira. Com as mudanças, o jogo mudou totalmente, e quem estava recuado partiu pra cima. Com o Coritiba mais avançado, o rubro negro jogava sufocado e em um lance pelo lado direito o alviverde reclamou de um pênalti não marcado, quando a bola bateu na mão do zagueiro Bruno Costa. Pelo outro lado um pênalti não marcado também gerou polemica, Lucas Mendes derrubou Zezinho na área, mas o juiz mandou o lance seguir. Buscando o empate, Marcelo Oliveira fez sua ultima substituição, tirando Junior Urso e colocando o atacante Marcel. A mudança surtiu efeito,  com três atacantes e pressionando a zaga rubro negro, o empate saiu aos 36min, após Bruno Costa chutar a bola em cima de Marcel, a bola sobrou para Anderson Aquino marcar. Antes do fim, Taiberson ainda acertou o travessão, mas foi só, ninguém saiu na frente na disputa pelo titulo. O empate deixa a final indefinida, o regulamente não dá a vantagem dos gols marcos na primeira partida, mas como joga em casa o Coritiba leva a vantagem, porém precisa vencer, pois mais um empate leva a decisão para os pênaltis.

OBS: Mais uma vez, o clássico foi marcado pela arbitragem confusa. Apesar das brincadeiras entre as torcidas, ficou claro que os DOIS TIMES foram prejudicados. Os lances de possíveis pênaltis são mais difíceis de serem questionados. A quem diga que em nenhum dos lances houve absolutamente nada. Porém as faltas duras que ocorreram durante o jogo todo, mereciam punição para os dois lados, mas nenhum cartão foi aplicado. A sorte foi que a partida não tomou um rumo mais violento. Logo após a partida deste domingo, surgiram boatos de que o Atlético Paranaense não entraria em campo no próximo jogo se a arbitragem fosse paranaense, resta saber se a Federação vai interferir ou não.

Karyna Prado.

Liderança mantida ..

imagem: Divulgação/Paraná Clube.

Com um calendário apertado, o Paraná Clube iniciou uma série de 5 jogos importantes. O primeiro foi na noite de ontem (04) no Oeste do estado, contra o Foz do Iguaçu. A partida era válida pela 8ª rodada da série prata do paranaense que foi antecipada. Com o mesmo time que iniciou a primeira partida, o tricolor fez um jogo disputadíssimo, os dois times trocavam bons passes e arriscavam chutes ao gol. Porém o primeiro susto foi por parte do Foz, após falha da zaga o atacante Osmar chutou forte, mas o goleiro Luís Carlos fez boa defesa. Mas uma vez fazendo jus ao ditado ‘quem não faz, toma’ o tricolor aproveitou a oportunidade e abriu o placar aos 37min, quando Nilson recebeu a bola dentro da área, girou em cima do marcador e bateu no canto do goleiro Cléberson. O empate do Foz quase saiu antes do intervalo, mas dessa vez a trave foi quem salvou o tricolor. Antes do fim do primeiro tempo, Douglas Packer arriscou de fora da área, mas o chute foi pra fora.
A segunda etapa foi menos corrida, o ritmo de jogo diminuiu muito e os dois times tinham dificuldades para chegarem ao ataque. Como estava em vantagem, o Paraná Clube administrava a partida, com isso o técnico Ricardinho tirou um atacante para a entrada de um zagueiro, Wendel foi substituído por Amarildo. Após a mudança, as dificuldades que o Foz encontrava para chegar a meta tricolor aumentaram, e até o fim da partida o Paraná não levou nenhum susto. Mesmo com a entrada do atacante Hugo e do lateral Lisa, que substituiu o autor do gol, o tricolor não encontrou o segundo gol, mas a vitória que foi construída no primeiro tempo foi muito importante para que o tricolor continuasse na liderança.
O próximo jogo do Paraná Clube será domingo (06) contra o Cascavel no estádio Olímpico Regional.

Karyna Prado.

Vitória, vantagem e superação ..

imagem: bemparaná.com.br / Franklin Freitas.

Buscando uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil, Atlético e Cruzeiro se enfrentaram na noite de ontem (02) na Vila Capanema. Como previsto, o rubro negro entrou em campo com força máxima para tentar levar uma vantagem boa para o jogo de volta, em Minas Gerais. A grande surpresa foi à entrada como titular do atacante Patrick, substituindo Ricardinho que não foi relacionado para a partida. O time mineiro também veio com força máxima, mas o que se viu no primeiro tempo foi um domínio totalmente vermelho e preto. O furacão aproveitou mais uma vez a velocidade do atacante Guerrón, que chegou a marcar, mas o assistente assinalou o impedimento. Nada que desanimasse o equatoriano, que mais uma vez em velocidade, chegou pelo lado esquerdo e cruzou rasteiro para Edigar Junio abrir o placar, aos 7min. Sem poder de reação, o Cruzeiro quase viu o segundo gol sair, quando Patrick roubou a bola na frente da área e entrou sem marcação, mas para a surpresa de todos, chutou pra fora. Os mineiros mal chegavam ao gol atleticano, e quando chegou, o goleiro Vinicius fez boa defesa e manteve o furacão na frente na primeira etapa.

O segundo tempo foi marcado por superações e uma mudança drástica no time da casa. Com as mudanças feitas pelo técnico Carrasco, o rubro negro perdeu dois jogadores de criação e velocidade no ataque. Bruno Mineiro entrou no lugar de Edigar Junio que havia sentido o joelho no fim da primeira etapa, Zezinho substituiu Liguera e por fim, Renan Teixeira entrou no lugar do capitão Paulo Baier, que viu a torcida chamar o técnico de ‘burro’, mas enquanto se encaminhava para o banco o maestro gesticulava dizendo que ele havia pedido para sair. A segunda etapa foi praticamente toda dominada pelo Cruzeiro, que assustou com chutes de fora da área, bola no travessão e bolas paradas. Restava ao furacão aproveitar os contra ataques, em um deles Patrick perdeu mais uma vez a chance de ampliar o placar, quando cabeceou a bola na trave após belo cruzamento de Guerrón. A situação ficou mais tensa, quando o lateral Gabriel Marques caiu em uma disputa de bola e deslocou o ombro, com as três substituições feitas, o jogador jogou o restante da partida no sacrifico. Além de Gabriel, Deivid e Patrick também jogaram no limite, o volante com um corte no rosto, e o atacante com fortes câimbras. Antes do fim, o rubro negro ainda reclamou de um pênalti em cima do atacante Guerrón e o lateral Héracles perdeu um gol incrível no ultimo minuto de jogo. Com a vitória magra, o time paranaense joga por um empate em Minas Gerais e se garantir a vaga pega o vencedor de Palmeiras e Paraná Clube. 

OBS : Na noite desta quarta feira (02) os jogadores Bruno Costa, Héracles, Guerrón, Marcinho e Paulo Baier foram julgados pelo TJD. Guerrón foi julgado pela expulsão ocorrida no ultimo clássico, onde o atacante equatoriano foi expulso após acertar Lucas Mendes em um lance sem bola, e os outros quatro jogadores pela reclamação sobre  lance. O atacante Marcinho, que não foi relacionado para o jogo da Copa do Brasil, compareceu ao julgamento, já os outros tiveram seus depoimentos gravados, pois entrariam em campo com o Atlético. Após três horas de julgamento, a sentença saiu e os jogadores denunciados por reclamação foram todos absolvidos, já o atacante equatoriano pegou dois jogos de suspensão, um deles já cumprido pela ultima rodada do paranaense. Com isso, o time atleticano não conta com o atacante na primeira partida da final, neste domingo. No entanto o advogado do rubro negro, Domingos Moro, anunciou que tentara efeito suspensivo para que o jogador possa atuar no clássico deste final de semana.

Karyna Prado.

Tarde fria, mas feliz!

créditos a imagem: globoesporte.com

    E o Paraná estreou com grande estilo na segunda divisão do Campeonato Paranaense, na Vila Capanema na tarde de hoje (01/05). O Tricolor goleou o Júnior Team por 6x1, e viu os torcedores comparecerem em peso para incentivar o time, foram pouco mais de cinco mil torcedores nesta tarde fria de feriado para a Vila. Estou gostando muito da participação do torcedor paranista nos jogos, acredito que boa parte do que o time transparece em campo vem da arquibancada então, uma ajudinha sempre é bem vinda. Ainda mais na situação complicada que se encontra o Paraná, que terá cerca de cinco jogos em 12 dias. No começo do ano, a falta de jogos era um obstáculo nos planos do técnico Ricardinho, mas agora isso será um problema. Acredito que a comissão técnica, diretoria e jogadores terão que se reunir para resolver como será o planejamento do Tricolor para essa maratona que o Paraná irá enfrentar nesse começo de Campeonato Paranaense e Brasileiro, e a situação pode se complicar se o Tricolor passar de fase na Copa do Brasil. Antes de qualquer coisa é preciso dar prioridade a um campeonato em si, aquele que tiver mais importância para o social e econômico do Paraná agora. Acho mais do que justo, que deem preferência ao Paranaense, pois chega a ser uma situação ridícula o Tricolor estar nesta situação no estadual, que convenhamos, é um campeonato que mais serve de preparação para o Brasileiro do que qualquer outra coisa.
    A maratona do Paraná começou hoje no jogo contra o Júnior Team, logo depois viajará para Foz do Iguaçu, aonde enfrenta o time da casa na sexta-feira. Dois dias depois, no domingo, terá que estar em Cascavel também para jogar pela Série B. A equipe então sai de Cascavel e terá que estar em São Paulo na quarta-feira para jogar a segunda partida contra o Palmeiras, pela Copa do Brasil. Depois, sem chance para se recuperar de uma classificação ou eliminação, vai para Maringá e joga, no sábado, contra o Grêmio Maringá.
    Vimos um Paraná embalado e bem organizado em campo hoje. Ricardinho armou um time ofensivo para a partida e o Tricolor dominou o jogo do inicio ao fim, sem muitas chances para o adversário. Foi o jogo perfeito, e um estreante entre os titulares foi a estrela do jogo. Douglas Tanque fez três na partida, deu duas assistências e ainda pediu música. Tímido fora dos gramados e mostrando humildade em relação a grande atuação, o atleta mencionou que, quando atuava no Sub-15 da Ponte Preta, anotou oito gols em um jogo. Sobre o desempenho contra o Júnior Team, ele diz que espera manter o bom nível nos próximos jogos, para continuar ajudando o Paraná. E o técnico Ricardinho era só elogios ao garoto, no fim da partida. - Ele vai, com certeza, assimilar esse momento dele. Vai, aos poucos, entendendo o espaço que ocupa. Ele é absolutamente tranquilo. É um rapaz que trabalha bem, bastante, quer muito vencer. Vamos ter calma, mas ele tem potencial para nos ajudar muito nessa caminhada.

Evellyn Heloise

Marcos Guilherme.

Meia atacante do Atlético Paranaense, nos conta um pouco da sua história com o futebol: 

“Meu sonho sempre foi ser jogador de futebol. Nunca gostei de brincar de carrinho e outras coisas, meu brinquedo preferido foi sempre a bola de futebol.” Assim começa nossa entrevista desse mês. Logo cedo, com 5 anos de idade e tendo exemplos na família, acompanhava treinamentos e competições de times de futsal de seu tio, que sempre o colocava pra jogar com os meninos mais velhos. Com outro tio, o atleta conta que aprendeu a maioria dos dribles que sabe hoje, e depois de algum tempo entrou na escolinha de futsal que era da prefeitura de Itararé-SP (cidade natal do jogador). O desejo do meia era jogar campo, e só com 8 anos de idade começou a treinar campo e futsal: “treinava mais especifico a parte física,psicológica e técnica, mas sofri muito pois treinávamos em um clube que tinha campo e quadra, depois de um tempo não deixaram mas a gente treinar lá, então ficamos sem lugar para treinar.” – nos conta o atleta. Mesmo com as dificuldades não pararam o trabalho, então começaram a treinar no quintal de uma casa, que era de terra e bem pequeno. Em um jogo treino contra a escolinha da AABB de Itararé-SP, o time do meia venceu por 7 a 1 e o treinador da AABB decidiu dar uma oportunidade para o jogador.

  Em 2006 o atleta começou a treinar na escolinha com o treinador Murilo de quem Marcos lembra com muito carinho: “foi alguém muito importante no meu inicio, é uma excelente pessoa de um ótimo coração, sempre me apoiou, em qualquer coisa que precisasse, sempre estava lá para me ajudar.” Em 2007 em uma competição em Itapeva, um olheiro da equipe do Trieste de Curitiba viu o atleta em campo, gostou e trouxe o menino com 12 anos para fazer um teste, que após uma semana foi aprovado e se apresentou em 2008. Jogando pelo Trieste foi campeão paranaense sub 13 e artilheiro da competição. Neste mesmo ano foi fazer um intercambio na equipe do Porto de Portugal. Ainda jogando pela  equipe do Trieste conheceu um casal, Rafael Stival e sua esposa Nelma Stival que hoje, além de empresários o jogador considera como segundo Pai e mãe. Em 2009 o atleta se apresentou no Atlético Paranaense e começou a jogar os campeonatos mais visados no Brasil, como Sc cup onde foi capitão e campeão com o CAP em 2011, Copa Brasil, Copa São Paulo de futebol Júnior, além de ter sido escolhido o melhor 95 de 2011.

Confira agora o BATE PRONTO realizado com o meia atacante Marcos Guilherme:

*Deus:” TUDO, sem ele não consigo nada.”

*Pai/Mãe/(irmãos):” Minha base, minha inspiração”

*Amigos:” Essenciais”

* Escola de futsal (Danilo):” O inicio do meu grande sonho”

* Escolinha da AABB:” Inesquecível.”

* Trieste:” Uma das melhores fases da minha vida , um lugar excelente.”

* Importância do intercambio no Porto:” uma experiência inesquecível, outra realidade. ”

* Atlético Paranaense: “Virou uma Paixão, busco aqui a realização de um sonho”

*Seleção Brasileira:” O grande sonho de todo jogador de futebol , comigo não é diferente. Não apenas um sonho, mas também um objetivo e com muito trabalho, se Deus quiser irei alcançar. ”

*Futuro:” Espero realizar os meus sonhos e as minhas metas para poder ajudar a minha família e todos que cooperaram com a minha carreira desde o tempo de criança.”

Nos do blog ‘ Damas das Quatro Linhas ‘ agradecemos ao meia Marcos Guilherme pela disponibilidade e atenção. Sorte e Sucesso Sempre!

Relembrando com João Victor Borges dos Santos.

Ficha técnica:

João Victor Borges dos Santos.

Nascimento: 31/05/96

Idade: 16 anos

Cidade Nata: Novo Hamburgo- RS

Altura. 1,89

Damas: Como você é fora dos gramados?

João Victor: Bom, aqui no Coritiba não depende só dentro de campo, mas também fora. Questão de comportamento, disciplina. Sou um atleta que tenta fazer tudo certo, Como já vi casos de atletas que eram considerados promessas, serem mandados embora. E também é preciso  aguentar a saudade, é muito ruim ficar longe dos pais, mas aqui eu sinto como se tivesse uma segunda família, todos me apoiam. Posso contar com todos e em todas as horas.

Damas: Quando e onde começou no futebol ?

João Victor: Eu não comecei no tempo certo, mas consegui me adaptar rápido com os treinamentos. Comecei em Balneário Comburiu - SC, na escolinha FME (fundação municipal de esportes), com 12 anos. O primeiro clube profissional que atuei foi o Figueirense Futebol Clube, onde comecei minha carreira profissional. E hoje estou muito feliz por estar em um dos melhores clubes do Brasil, que é o Coritiba.

Damas: Você sempre teve vontade de atuar nessa posição ou foi uma decisão técnica?

João Victor (zagueiro): Bom, comecei jogando de volante, mas me destaquei mais nessa posição, e também um pouco de questão técnica.

Damas: Sempre torceu pelo Coritiba?

João Victor: Não, porque não sou natural de Curitiba, mais agora sou Coxa-Branca até o fim. 

Damas: Nesse tempo em que esta no Coritiba, quais foram seus aprendizados? Qual foi sua maior conquista? Teve algum desafio?

João Victor: Apesar de não fazer muito tempo que estou aqui, consegui me desenvolver muito. Mas não aprendi só em questão do futebol, aqui eles não formam apenas atletas, formam cidadãos. Aprendi a trabalhar em equipe, a respeitar mais os colegas e treinadores. Não tive oportunidade de trazer grandes títulos para o Coritiba, mas pretendo me formar profissional aqui e ajudar meus colegas de equipe a trazer muitos títulos. O maior desafio que tive aqui até agora, foi a entrada na categoria juvenil, pois o Coxa conta com muitos profissionais qualificados, e estava complicado.

Damas: Tem algum ídolo ? Normal de todo jogador ter uma inspiração para seguir na profissão.

João Victor: Todo o jogador tem seu ídolo, o meu particularmente é o Lúcio (Inter de Milão- Itália)

Damas: Em quesito de estrutura e incentivo da diretoria, como você considera hoje a base do Coritiba ?

João Victor: Aqui a estrutura é ótima, recentemente foi reformado o alojamento (Espaço Dirceu Krueger), a diretoria incentiva muito, considero o Coritiba um dos clubes mais bem estruturados de hoje em dia.

Damas: O que deseja no futuro e como imagina sua estréia no profissional?

João Victor: Como todos os atletas, o sonho é de atuar na Europa. Eu pretendo primeiro me profissionalizar no CFC, para depois pensar em clubes de fora. Eu me imagino estreando em pleno atletiba. (risos)

Damas: Como os torcedores sabem a maioria dos garotos da base moram no CT e acaba adotando os companheiros de profissão como uma segunda família. E você tem essa pequena família dentro do CT ?

João Victor: Eu tenho minha segunda família aqui, todos meus amigos me apoiam e torcem por mim, e vice versa. Tanto eles como eu, podemos contar uns com os outros.

Damas: Para encerrar a entrevista, o que o torcedor do Coritiba pode esperar de você, tanto agora na base do clube, quanto no futuro no profissional?

João Victor: Eu pretendo trazer muitas alegrias para os torcedores Coxa-Branca, tanto agora na base como na equipe principal, eles podem esperar um atleta que vai jogar com raça e honrar a camisa alviverde, e quero agradecer a vocês do Blog Damas das Quatro linhas pela oportunidade de estar mostrando um pouquinho da carreira.

Agradecemos a compreensão e disponibilidade. Boa sorte e sucesso na carreira