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26 de maio de 2014

Um Atletiba feito para pensar...


        Com toda a certeza, o título desta coluna encaminha para um rio de possibilidades, que com certeza estão esquentando a cabeça de torcedores, dirigentes e jogadores dos dois clubes.

       O Atlético-PR enfrentando um período de escassez de estádio, uma saída recente de técnico, uma posição mais ou menos na tabela e uma bela de uma punição referente as brigas na Arena Joinville no ano passo. O Coritiba com uma crise no elenco, um técnico recém chegado tentando se encaixar às modas do time - SIM, O TÉCNICO TENTANDO SE ENCAIXAR AO TIME, pois no Coritiba o aval de certos jogadores é mais forte do que a decisão suprema de um treinador.

     Há muito o que os dois times precisam pensar. Mas, o lado positivo da partida com certeza foi a juventude rubro-negra e a nova cara que a equipe ganhou com o Leandro Ávila. A equipe mostrou-se mais livre para criar e tocar a bola em campo. Apesar de alguns jogadores estarem improvisados em campo, como por exemplo, a joia da casa Marcos Guilherme, que jogou de volante, na minha opinião a maestria do garoto garantiria boas jogadas criativas no meio-ataque rubro-negro, mas a maneira com que o Atlético teve paciência e sabedoria para administrar o clássico apesar de ser uma equipe jovem, foi de se impressionar.


        Porém, apesar de o Furacão ter vencido este Atletiba e colocado o Coxa em uma situação ainda pior na tabela, este clássico nos faz pensar também no preconceito contra mulheres no futebol. Eu como boa torcedora e futura jornalista que sou neste meio futebolístico, já presenciei e enfrentei episódios de preconceito onde colegas de profissão e torcedores do sexo masculino ganharam vantagens.

           Mas, neste jogo a atitude do caro bandeirinha Rafael Trombeta em anular um gol legítimo do Furacão, como prova a imagem ao lado, mostra que uma bela de uma punição e uma "reciclagem" seriam muito bem aplicada à ele. Mas, você meu caro leitor, deve estar se perguntado porque estou falando sobre isso?



          Estou falando que há algumas rodadas, no nosso amado Campeonato Brasileiro, na partida entre Cruzeiro e Atlético-MG (por coincidência um clássico também), a bandeirinha Fernanda Colombo Uliana, depois de falhar na partida, deverá ser afastada das próximas rodadas das competições nacionais e passará por um curso de reciclagem da profissão. Muitas críticas ficaram à volta dessa decisão, já que é de se contestar a atitude dela no jogo, mas muitos perguntaram-se se a punição da auxiliar era necessária a este ponto, já que MUITOS árbitros e auxiliares tomam atitudes muito piores e não são sequer intimados à prestar explicações sobre o caso.

        Bom, fica aqui a minha dúvida sobre o assunto. Vamos aguardar se o caso do nosso querido Rafael Trombeta vai a juri e se ele também receberá uma punição similar à de Fernanda, ou se esse é mais um caso de preconceito no futebol!


Evellyn Heloise 

12 de maio de 2014

Coritiba perde e amarga a zona de rebaixamento

Foto: Coritiba

   
    É a coisa está feia para o Coritiba neste ano de 2014. Após não participar das finais do Campeonato Paranaense, derrubando o favoritismo que tinha de conquistar o penta do Ruralzão, agora no Brasileiro a crise continua e o time alviverde ocupa a primeira vaga da Zona de Rebaixamento para a série B.
    A confiança que depositam em Alex não é suficiente. Torcedores entendam, ALEX É MAESTRO EM CAMPO E NÃO SANTO. Ele não entrará em campo e fará milagres, como arrumar um time inteiro. Ele faz a diferença? Faz. Mas não fará o trabalho dos outros jogadores. Ele tem a tarefa de fazer a distribuição e criação de jogadas, e não fazer isso, cuidar da defesa e ainda fazer o gol.
   A crise do Coritiba está instalada, não adianta negar. Tem algo acontecendo e grave dentro do time, mas em seus bastidores. Coisa grande.
    Será que o presidente do Coritiba fez um bom negócio ao aceitar ser Chefe da Delegação da Seleção Brasileira com o time dele em uma crise como essa? Será que o plano dele é investir no time depois da Copa? O famoso comodismo brasileiro fixou-se no Coritiba, mas a paciência dos torcedores está se esgotando, e com razão.
    Vamos aguardar os próximos capítulos desta novela que acontece no Coxa, pois o senhor Vílson Ribeiro de Andrade não conseguirá segurar as pontas da Seleção e ao mesmo tempo tapar o sol do Coritiba com a peneira.
   Time tem, só falta ação, raça, força de vontade e ORGANIZAÇÃO é claro, na equipe do Alto da Glória.
 

Evellyn Heloise


10 de maio de 2014

Paraná perde para o Ceará na despedida do Castelão


Debaixo de muita chuva, Paraná perde por 2 a 1 e despenca na tabela
(Foto: Site Oficial Paraná Clube)
Em partida válida pela quarta rodada da Série B, o Ceará recebeu o Paraná Clube na noite deste sábado (10), no último jogo do Castelão antes da Copa do Mundo 2014. Debaixo de muita chuva, os donos da casa dominaram boa parte da primeira etapa e saíram na frente, com Magno Alves. Na segunda etapa o Tricolor voltou melhor postado e empatou a partida, com Giancarlo. Quando tudo se encaminhava para o empate, Gabriel Yan marcou contra – já nos acréscimos- e deu a vitória para o Vozão. No entanto a arbitragem deu o gol para Magno Alves.

Com o resultado, o Vozão chega aos 7 pontos e ocupa a quinta posição. O próximo compromisso do Ceará no Campeonato Brasileiro será no sábado (17), contra o Avaí, na Ressacada. Antes disso, o time cearense encara a Chapecoense, na quarta-feira (14), na Arena Condá, pela Copa do Brasil. Já o Paraná – já eliminado da Copa do Brasil- ocupa a 11ª colocação, com quatro pontos. O Tricolor recebe o Boa Esporte, na próxima sexta-feira (16), na Vila Capanema.

Chuva forte não atrapalha e Vozão abre o placar no primeiro tempo

Após a eliminação nos pênaltis para a Ponte Preta, na Copa do Brasil, o Tricolor foi até Fortaleza em busca da reabilitação no Campeonato Brasileiro. No entanto, debaixo de uma chuva forte, o time paranaense foi surpreendido pela pressão exercida pelos donos da casa. Mesmo dominando a partida, quem teve a primeira chance clara de gol foi o Paraná, que chegou com perigo a meta de Luiz Carlos – ex goleiro do Tricolor -, com Giancarlo, mas o jovem goleiro salvou o time cearense.

Aos 27 minutos, o Tricolor conseguiu um contra ataque e teve a chance mais clara de gol na primeira etapa, mas Edson Sitta isolou a bola, cara a cara com Luiz Carlos. Seis minutos depois, Magno Alves deu a resposta do Vozão e, após receber passe de Nikão, mandou a bola para o fundo das redes do goleiro Marcos, abrindo o placar no Castelão. O Tricolor sentiu o golpe e até o fim do primeiro tempo se defendeu, contando com as defesas de Marcos para manter apenas um gol de desvantagem.

Tricolor empata, mas marca gol contra nos acréscimos e dá a vitória ao Ceará

A chuva deu uma trégua no Castelão e a partida ficou mais equilibrada na segunda etapa. O Paraná passou a trabalhar melhor a bola, mas pecava nas finalizações. Com o domínio de jogo do Paraná, o técnico Sérgio Soares resolveu fechar a equipe e tirou Nikão, para a entrada de Michel. Um minuto após a mudança, o gol de empate do Paraná saiu. Luiz Carlos saiu errado em uma cobrança de falta e, sem marcação, Giancarlo cabeceou da entrada da área, empatando a partida, aos 22 minutos da segunda etapa.

Após o empate, Sérgio Soares resolveu renovar o time e sacou Eduardo e Bil – que saiu sob muitas vaias-, para as entradas de Gil e Robinho, respectivamente. Mesmo com as mudanças, a partida seguiu equilibrada. Os donos da casa chegaram com perigos aos 37 minutos, em dois lances seguidos, mas o primeiro passou por cima do gol e no segundo, Magnos Alves mandou a bola para fora, pelo lado esquerdo.

Quando parecia que a partida acabaria empatada, o Vozão desceu pelo lado esquerdo e Gil mandou a bola para a área. No cruzamento, Magno Alves subiu junto com o lateral esquerdo Yan, que cabeceou contra a própria meta e marcou contra, aos 47 minutos, dando números finais a partida. Mesmo confirmando que não tocou na bola no momento do gol, a arbitragem deu o gol para Magno Alves.

Karyna Prado.

Atlético perde de virada para o Internacional

Atlético sofre segunda derrota no Campeonato Brasileiro
(Foto: Divulgação/ Diego Guichard)
Em partida válida pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro da Série A e valendo como evento teste para a Copa do Mundo, o Internacional recebeu o Atlético Paranaense na noite deste sábado (10), no Beira Rio. Buscando manter a boa fase, o Internacional dominou o jogo e mesmo saindo atrás no placar, após Marcos Guilherme marcar para o Furacão, conseguiu virar a partida com gol de D’Alessandro e Alan Patrick.

Com o resultado, o Internacional chega aos 10 pontos e dorme na ponta da tabela, ultrapassando Corinthians e Cruzeiro. Já o Furacão amarga a segunda derrota seguida e cai para a 13ª posição, com 4 pontos marcados. O próximo compromisso do Inter será pela Copa do Brasil, na quarta-feira (14), quando recebe o Cuiabá. Pelo Campeonato Brasileiro, o Colorado joga no próximo domingo (18), contra o Criciúma, no Heriberto Hulse. Já o Furacão tem a semana cheia para trabalhar para o próximo confronto, que será no domingo (18), contra a Chapecoense, no Estádio Willie David, em Maringá.

Furacão segura a pressão do Inter e o primeiro tempo acaba zerado
Buscando manter a boa sequência no Campeonato Brasileiro, o Internacional conseguiu repetir a escalação da última partida, contra o Sport, para o duelo contra a equipe jovem do Atlético Paranaense. Já o Furacão, contava com uma mudança no time. O jovem zagueiro Léo Pereira fazia sua estreia como titular, no lugar de Dráusio, expulso na partida contra o Cruzeiro.

Diante da sua torcida, o Inter iniciou a partida pressionando o Furacão, que jogava todo recuado e mal conseguia sair do seu campo de defesa. O Colorado não encontrava dificuldades para chegar ao gol de Weverton, principalmente com Aránguiz e Rafael Moura. Quando a zaga rubro negra não rifava a bola, eram os lances de impedimento que desafogavam a área do Furacão.

Com dificuldades para sair jogando e com muitos erros de passe, a equipe Paranaense passou a apostar nas jogadas de velocidade, principalmente pelo lado esquerdo. No entanto, a zaga do Inter sempre bem posicionada, cortava os contra ataques antes que a bola chegasse aos atacantes do Furacão. O Internacional mantinha a posse de bola e chegava com frequência ao ataque, com bolas alçadas na área ou chutes de fora, principalmente com Alex. Mesmo tendo as melhores chances, a equipe gaúcha não conseguiu furar o bloqueio do rubro negro e a primeira etapa acabou com o placar zerado.

Atlético sai na frente, mas Internacional vira com um belo gol de Alan Patrick
A segunda etapa começou bem mais movimentada que o primeiro tempo. O Atlético iniciou o segundo tempo com uma postura diferente e mais avançado, se lançava mais ao ataque. O Inter tentava responder com descidas rápidas, mas a defesa rubro negra conseguia afastar o perigo. Aos seis minutos, a zaga do Inter bobeou e em uma jogada com o atacante Marcelo, o meia Marcos Guilherme recebeu livre na área e abriu o placar no Beira Rio. A resposta do Inter não demorou a chegar e, três minutos depois, D’Alessandro recebeu na entrada da área e chutou no canto esquerdo do goleiro Weverton, empatando a partida.

O Furacão precisou mudar a equipe logo após o gol de empate, quando o atacante Marcelo sentiu o tornozelo e precisou ser substituído pelo também atacante, Mosquito. A partir daí o cenário da primeira etapa voltou a aparecer. O Internacional retomou o domínio da partida e passou a bombardear o goleiro Weverton, que salvou o Furacão em vários lances. Mas o goleiro atleticano nada pode fazer quando Alan Patrick tabelou com Rafael Moura e com uma bomba acertou o ângulo, virando a partida.
Em desvantagem no placar, o técnico Miguel Ángel Portugal resolveu mudar a equipe e tirou Otávio e Ederson, para as entradas de Felipe e Bruno Mendes, respectivamente. As mudanças não surtiram efeito e o Inter manteve a pressão, além de contar com os erros seguidos da zaga atleticana, que eram corrigidos por Weverton, com belíssimas defesas.

Nos minutos finais da partida o Atlético Paranaense passou a pressionar o Inter, mas pecava sempre no último passe. Se por baixo não conseguia resolver, o rubro negro apostou nas bolas aéreas e até o goleiro Weverton foi para área do Inter, tentar o gol de empate. Mesmo com o bombardeiro rubro negro, o Internacional soube segurar a pressão e garantiu a vitória de virada.

Karyna Prado.

7 de maio de 2014

Paraná é eliminado da Copa do Brasil nos pênaltis

O jovem Marcos Serrato desperdiça sua cobrança e Paraná é eliminado
(Foto: Daniel Vorley/Agência Estado)



Pressionada pelos maus resultados na Série B, a Ponte Preta recebeu o Paraná Clubena noite desta terça-feira (06), para decidir quem seguiria para a terceira fase da Copa do Brasil. Com mudanças na equipe, a Macaca abriu o placar logo no início do primeiro tempo e jogou a pressão para o Tricolor, que precisava empatar a partida para pelo menos levar a decisão para os pênaltis. Ainda na primeira etapa, Lúcio Flávio cobrou falta e igualou o placar.

Com muitas chances desperdiçadas, as equipes não conseguiram marcar o segundo gol e a vaga foi decida nos pênaltis. Após as cinco primeiras cobranças serem convertidas pelos dois times, a Macaca venceu o tricolor nas alternadas. Marcos Serrato – que marcou o gol de empate contra o Santa Cruz e foi muito elogiado pela torcida – cobrou mal e o goleiro Roberto defendeu com tranquilidade. Com o placar de 8 a 7 nas penalidades, a Ponte está na próxima fase da Copa do Brasil.

O próximo adversário da Ponte sairá do confronto entre Vasco e Treze-PB, que se enfrentam nesta quarta-feira (07). O time carioca joga com vantagem, pois venceu a primeira partida por 2 a 1.

Ponte abre o placar, mas o tricolor ignora tática inusitada e busca o empate no fim

Os últimos resultados da Macaca fizeram o técnico Dado Cavalcanti mudar a equipe para o confronto contra o Paraná. Léo Citadinni e Rossi comandaram as principais ações, dando a equipe mais posse de bola e ofensividade. Pelo lado do Tricolor, a única mudança foi na zaga. Brinner retomou a condição de titular no lugar de Anderson Rosa, vetado pelo departamento médico. As alterações beneficiaram a macaca, que adiantava a marcação e não deixava o Paraná sair jogando. O Tricolor mostrou muito nervosismo no inicio da partida e a defesa parecia não se entender.

Não demorou muito para a superioridade dos donos da casa ficar evidente e, logo aos sete minutos da primeira etapa, a Macaca aumentou sua vantagem no placar. Léo Citadinni cobrou escanteio e Alexandro subiu mais que Rodrigo Mann, mandando a bola para o fundo das redes de Marcos.

Após o gol, a Ponte passou a deixar mais espaços, mas sem agressividade e errando muitos passes, o Paraná não soube aproveitar nenhuma oportunidade para empatar a partida. Já nos minutos finais do primeiro tempo, o Tricolor teve uma falta marcada a seu favor, quando Lúcio Flávio foi derrubado na entrada da área. O fato curioso ficou por conta do atacante Rossi, que deitou atrás da barreira para evitar um chute rasteiro – por orientações do técnico Dado Cavalcanti. Sem dar importância para a tática da Macaca, Lúcio Flávio cobrou com maestria e empatou a partida, mandando a bola no ângulo esquerdo, sem chances para o goleiro Roberto.

Macaca desperdiça chances e a decisão vai para os pênaltis

A segunda etapa começou com um ritmo menor, mas a Ponte ainda dominava a partida. O Paraná ainda encontrava dificuldades para sair jogando e quando chegava próximo a área do goleiro Roberto, errava o último passe. Por outro lado, a Macaca não tinha nenhuma dificuldade para criar jogadas ofensivas, o problema era não aproveitar a chances criadas. Edno teve duas belíssimas oportunidades para marcar o segundo gol da Ponte, mas desperdiçou – uma delas embaixo da trave.

Com mais da matade da segunda etapa jogada, o técnico Claudinei Oliveira até tentou mudar o rumo da partida promovendo a estreia do atacante Gabriel Barcos, destaque do Maringá, vice campeão paranaense 2014. Jogando com três atacantes – Keno, Giancarlo e Gabriel Barcos – o Tricolor se lançava ao ataque apenas em decidas rápidas, mas a falta de organização e a imprecisão das finalizações levaram a decisão da vaga para os pênaltis.

A primeira série de cobranças foi muito acirrada. A Ponte - com Rodolfo, Cesar, Daniel Borges, Vinicius, Alexandro-, e o Paraná - com Giancarlo, Gabriel Barcos, Lúcio Flávio, Paulinho Oliveira, Keno-, converteram as cinco cobranças. Na série alternada, a disputa continuou difícil. Pelo lado da Macaca, Rossi, Juninho e Adilson Goiano converteram suas cobranças. Já no Paraná, Alisson e Cambará marcaram e o jovem Marcos Serrato desperdiçou a sua cobrança, batendo fraco no canto esquerdo e facilitando a defesa do goleiro Roberto, que garantiu a Ponte Preta na próxima fase da Copa do Brasil.

Karyna Prado.

6 de maio de 2014

Paraná enfrenta a Ponte Preta e busca a classificação em Campinas

Com mudança na zaga, Paraná enfrenta a Ponte Preta pela Copa do Brasil
 (Foto: Divulgação / Site Oficial Paraná Clube)
Em jogo válido pela segunda fase da Copa do Brasil, a Ponte Preta recebe o Paraná Clube, no Moisés Lucarelli, na noite desta terça feira (06) e busca encerrar a má fase. Com um começo de Série B conturbado e sem nenhuma vitória sob o comando do técnico Dado Cavalcanti, a macaca joga diante de sua torcida e busca quebrar a sequência de sete jogos sem vencer. Pelo lado do Paraná Clube, a pressão não é diferente. Com apenas quatro pontos na Série B e vindo de uma sequência de resultados sem vencer – dois empates e uma derrota -, o tricolor busca reencontrar o caminho da vitória na Copa do Brasil.

Após o empate por 1 a 1 no primeiro jogo, em Curitiba, a vantagem é do time paulista, que joga por um empate sem gols. Se o placar se repetir, a decisão da vaga será nos pênaltis. Qualquer outro empate a partir de 2 a 2 beneficia o Paraná Clube. Quem sair classificado enfrenta na próxima fase o vencedor de Vasco e Treze-PB.

Resultados da Ponte Série B gera mudanças para a partida na Copa do Brasil

Sem vencer nenhum jogo sob o comando do técnico Dado Cavalcanti na Série B, a Ponte chega para o confronto com o Paraná muito pressionada. Após o empate com o Luverdense por 2 a 2 no último sábado, a macaca saiu de campo vaiada e o resultado culminou em pelo menos quatro mudanças para a partida desta terça-feira. As primeiras alterações de Dado Cavalcanti são Leonardo Moura, que dá lugar a Diego Sacoman – recuperado de dores no púbis-, e Elton, que não pode atuar na Copa do Brasil porque já jogou por outra equipe.

Por opção técnica, outra mudança é o lateral direito Neilson, que atuou improvisado na lateral esquerda no último jogo e não agradou. Mas a principal alteração se deve a saída do meia Adrianinho. Um dos principais alvos das críticas da torcida, o jogador também não agradou nas últimas partidas e fica fora do duelo contra o Paraná Clube. “Individualmente eu não entrego a cabeça de ninguém em bandeja. O Adrianinho é um jogador da Ponte e tem serviços prestados por aqui. Não faço críticas em público, mas as faço internamente. Independente disso, já deu tempo para identificar as falhas e deficiências, principalmente na cobertura”, disse Dado Cavalcanti.

Além dessas alterações, o técnico Dado Cavalcanti não pode contar com o lateral esquerdo Magal, que está vetado pelo departamento médico. Para a vaga, o volante Juninho – que já atuou nesta posição quando jogava pelo Atlético Paranaense – deve ser o substituto.

Paraná Clube não conta com Anderson Rosa e pode ter a estreia de Gabriel Barcos

Após o empate contra o Santa Cruz, pela terceira rodada da Série B, o tricolor realizou apenas um treinamento antes do duelo contra a Ponte. Na ocasião, o técnico Claudinei Oliveira se viu obrigado a fazer a primeira mudança na equipe. O zagueiro Anderson Rosa, titular desde que chegou ao clube, sofreu uma lesão muscular e foi vetado pelo departamento médico. Com isso, o zagueiro Brinner deve tomar sua condição de titular, que foi perdida após a derrota por 3 a 2 para o Joinville. Para o goleiro Marcos, mesmo com as últimas falhas, a experiência de Brinner pode ajudar a equipe. “A experiência conta bastante nesses momentos. Mas a nossa defesa anda muito bem, com exceção do jogo contra o Joinville”, disse em entrevista ao globoesporte.com.

A outra mudança se deve a possível estreia do atacante Gabriel Barcos. Um dos destaque do Maringá, que foi vice-campeão paranaense, o atacante integrou o banco de reserva contra o Santa Cruz e pode ocupar a vaga de Keno no duelo desta noite, atuando ao lado de Giancarlo.

Com o empate por 1 a 1 no primeiro jogo, a macaca entra com vantagem, pois joga por um empate sem gols. O tricolor precisa vencer – ou empatar por mais de dois gols - para não levar a decisão para os pênaltis. Mesmo confiantes, uma parte do treino foi dedicada a cobrança de penalidades. Entre os prováveis cobradores do Paraná, está o goleiro Marcos, que treinou as cobranças e se colocou à disposição. “Pode acontecer. É uma possibilidade. Mas vou torcer para que a gente consiga ganhar no tempo normal. Se precisar estou à disposição para ajudar”, declarou ao globoesporte.com.


Além de Marcos, o volante Edson Sitta, o meia Lúcio Flávio e os atacantes Giancarlo e Gabriel Barcos, completam a lista dos prováveis cobradores, caso a decisão seja nos pênaltis.

Karyna Prado.