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15 de julho de 2015

O dia em que Petraglia perdeu mais uma joia de seu tesouro

Hoje, durante a tarde li uma matéria um tanto quanto intrigante no blog Intervalo, de Leonardo Mendes Junior, na Gazeta do Povo online. Mais um caso de um jogador da base do Atlético Paranaense indo à justiça por ser impedido de jogar e de ser vendido.

Foto: Jorge Luiz da Silva/ Tribuna do Paraná
Novamente a história se repete no CT do Caju, e me entristece ver algo desse cacife no futebol brasileiro. Claro, sabemos que há tempos que perdeu a sua essência, mas pior do que saber isso é ver dirigentes que defendem "a volta do bom futebol" brincarem na cara do torcedor com toda sua pompa e hipocrisia.

Vivemos em um mundo capitalista, concordo, dinheiro sempre é bem vindo. Time com bom caixa, time com bom desempenho. Porém, mesquinharia é demais. E, infelizmente isso, nos tempos de hoje, prejudica a beleza do espetáculo que é o futebol, principalmente o brasileiro, que durante anos foi simbolo e referencia no esporte e hoje da vexame em campo com figurinhas marcadas pela mídia remunerada.

Porém, voltando ao mais novo caso "Nathan" que circula pelo CT do Caju, é mais um absurdo do digníssimo presidente Mario Celso Petraglia. Jogadores bons do clube, que só querem realizar seus sonhos de brilharem e jogarem futebol, que poderiam ser aproveitados no time principal, por já terem idade suficiente para isso, são jogados à escanteio por puro interesse, pois os atuantes no time principal, mesmo passeando em campo com toda a sua ruindade futebolística, persistem em permanecer entre os poucos que se salvam com um bom futebol.

O caso de Vinicius Jau expõe uma fragilidade ao torcedor antes desconhecida, pois um terceiro caso em que um bom jogador da base do clube vai à justiça para poder jogar é algo à se preocupar quanto a gestão da presidência do clube. Pois, para os torcedores a imagem que é transmitida é a de que o jogador é inadimplente, que quer deixar o clube, não tem amor à camisa e simplesmente quer sumir do Furacão, porém nem sempre é isso o que ocorre. O simples fato de um empecilho contratual fez com que o presidente do Atlético retirasse de campo o meia Vinicius Jaú, uma das joias do clube. O jogador por inúmeras vezes foi impedido de ir à seleção brasileira Sub-17 por pura birra da presidência, e agora a última peripécia de Petraglia foi retirar, um dia antes da partida de Curitiba, o jogador da escalação da delegação que iria para a Taça BH de 2015, uma das mais importantes competições da categoria. A troco do que, meu caro leitor? Nada, absolutamente nada! Pois, onde terminará este caso, assim como o de Nathan e Guilherme Schettine? Vinicíus Jaú será mais um diamante lapidado dentro do CT do Caju que o próprio Atlético Paranaense não irá usufruir do próprio investimento. Uma briga na justiça e um garoto que irá estourar no futebol sem ter tido uma passagem, possivelmente, gloriosa pelo time de criação. E, a culpa é de quem mesmo, meu caro leitor e torcedor?

Lamentável.


Evellyn Heloise

Na tarde desta quinta-feira (16), o Clube Atlético Paranaense se retratou sobre o caso. A equipe do Damas das Quatro Linhas é solidária à situação do atleta e do clube e espera que o direito de ambos seja exercido, para que o bom futebol seja preservado.

Confira na íntegra a matéria do Atlético Paranaense sobre o caso de Vinicius Jau.   


25 de maio de 2015

Valorização do futebol paranaense e o destaque nacional

Foto: site oficial do CFC
O futebol paranaense está de parabéns. Sim! De parabéns. Não é só porque o Coritiba perdeu um jogo para o líder do campeonato, por porque o Paraná só empatou com o Boa, dentro de casa, ou até mesmo porque o Atlético venceu com um placar micharia o time do Galo. É mais do que isso. O futebol paranaense está em sua essência, e jamais houve melhor época para isso. Acredito que os times que representam o nosso estado estão cada vez mais incomodando times à fora.

Foto: Site oficial do CAP
Pegamos como exemplo os principais. O Atlético e o Coritiba. Por mais patifes que sejam suas participações em alguns campeonatos, esses times sempre são lembrados pelos grandes brasileiros, e muitas vezes até inclusos entre eles, mesmo alguns torcedores não admitindo isso. Ambas as equipes foram para finais de competições significativas nos últimos anos, e só não levaram os títulos para casa por descuido dos jogadores que em campo estavam, pois se fosse contar na coletividade de toda a história que ambos carregaram até chegar ali, com certeza essas taças morariam em Curitiba há anos. 


Foto: site oficial do PRC
Apenas o Paraná que vive em sua triste realidade financeira e não consegue sair da Série B do Brasileirão, porém para a situação em que se vive é de primordial importância reconhecer que o time está muito bem, obrigado! Alguns times quando passam por dificuldades financeiras entram em uma crise brava de futebol, o que não é o caso do Paraná, pois por mais difícil que seja seus jogadores não o abandonaram, e continuam ali, firmes, defendendo a camisa e dando um belo exemplo de força e amor à um clube. 



Foto: Reprodução – TV Esporte Interativo
E, por fim, temos o destaque do Estado nos últimos anos, a equipe do Londrina, que de uma simples equipe do interior passou a ser uma das mais importantes do Paraná. Atualmente, disputando a Série C do Brasileirão, tem conquistado seu espaço e está cada vez mais mostrando ao Brasil o quanto está valendo todo o investimento e estruturação que um diretor de futebol pode fazer em um time, é só ter vontade. Um CT de dar inveja à muitos times grandes por ai, e uma equipe de ouro o time promete ir longe. 

Guardem essas palavras, meus caros leitores, ainda vamos nos orgulhar, e muito dos nossos representantes paranaenses no futebol brasileiro. 

Evellyn Heloise

18 de maio de 2015

Entre altos e baixos...

Após um tempinho paradas, retornamos às atividades. Claro, a saudade bateu a cada minuto para colocarmos nossas opiniões aqui e compartilha-las com vocês, meus caros leitores, porém o tempo foi ocioso e cruel, nos roubando todos os minutos e não deixando à vocês nem um pedacinho de nossas resenhas. Mas, estamos de volta, e lá vamos nós. Acomodem-se em nossas arquibancadas e bom jogo!

Créditos a imagem: site oficial do PRC
Vamos começar com o jogo que abriu a rodada dos times paranaenses no último final de semana. O Tricolor, foi até Recife e decepcionou (muito) a sua torcida. Venceu a primeira rodada, com um placar magro da equipe do Ceará, mas garantiu os três pontos na estreia. Porém, na segunda rodada desandou completamente, e levou um verdadeiro chocolate do Santa Cruz, e ficou ainda mais doloroso para o torcedor Paranista, ver do outro lado, no comando da equipe adversária, o ídolo Ricardinho, que conhece cada passo do Paraná. Será esse o motivo de tal atuação amena do time tricolor? Acho que não.

O problema paranista não vem de um simples conhecimento adversário, e sim de dentro da própria equipe. O Paraná, na minha opinião, está sofrendo com seu setor de criação. O time precisa encontrar um "maestro" que distribua a bola com mais precisão para seu ataque. Na partida contra o Santa Cruz, o atacante Fernando Viana fez sua estreia pelo Paraná, e pouco fez, obviamente por falta de oportunidades, já que o Tricolor foi dominado futebolisticamente e pouco conseguiu criar.

Créditos a imagem: site oficial do CAP
Agora, mudando de assunto, mas não de problema, vamos falar do Furacão, que assim como o Paraná perdeu, fez feio fora de casa e sofreu com a falta de criação na partida. O Atlético fez um primeiro tempo brilhante, e juro, tenho confiado todas as minhas fichas no atacante Walter, do contrário à muitos torcedores, porém o jogador me parece disposto a jogar futebol, o que poucos atletas que já estavam no elenco demonstraram.


O Atlético sofreu e muito com a ausência do Marco Guilherme, que está servindo à Seleção Brasileira. O Douglas Coutinho até tentou algo ao lado de Walter, mas faltava a peça de ligação entre os dois, alguém servindo, alguém levando o time ao ataque. Para mim, o Atlético deveria ter entrado com o Damasceno no lugar do Marcos Guilherme, ao invés do Coutinho, o garoto é mais ligeiro e tem mais consciência de toque de bola do que o Douglas, mas vamos entender a mente desses treinadores, não é?

Do contrário ao cenário apresentado pela dupla ParAtlético, temos o Coritiba, que fez a lição de casa e venceu o Grêmio, no Couto Pereira. Porém, confesso que a atuação da equipe do Alto da Glória não me animou. Vi o Coritiba meio perdido em campo, assim com o Grêmio. Fora os dois gols, sendo um deles mega bizarro, que foi o gol contra que era pra ser do Raphael Lucas, que por sinal, nunca vi atacante para fazer gols mais bizarros do que o garoto Raphael, mas tirando isso, a partida não teve nada de impressionante. E o Coritiba até chegou à levar alguns sustos da equipe gaúcha, que pararam nas belas defesas do goleiro Bruno.
Créditos a imagem: site oficial do CFC


Outra coisa, extra campo que tem me incomodado com relação ao Coritiba é essa insistente busca por um goleiro após o término do Campeonato Paranaense. Acho que o Bruno foi uma boa contratação da equipe e que ele poderá sim suprir as necessidades de defesa do Coxa, porém a equipe precisa parar de mostrar que tem interesse em contratar grandes nomes da posição, isso desanima o jogador que esta dando tudo de si para ajudar a equipe. Fica a dica, Coritiba!

Por fim, a alegria da equipe do Tubarão, que após 10 anos voltou a disputar a Série C do Campeonato Brasileiro, e estreou bonito. Venceu, de virada a equipe da Portuguesa, com dois gols do Germano. A partida foi de portões fechados devido à punição que o time está cumprindo, após a briga contra o Brasil de Pelotas, na última rodada da série D, no ano passado. Porém, nem por isso a torcida abandonou o time. Meus parabéns aos torcedores do Londrina por terem comparecido em grande número em frente ao Estádio do Café para ver a partida por telões. Assim como, parabenizo também a diretoria do clube que disponibilizou também uma transmissão ao vivo da partida pelo site oficial do clube. Foi uma transmissão de ótima qualidade.

Créditos a imagem: site oficial do LEC
Porém, tirando isso, acredito que após alguns (muitos) reajustes que a comissão técnica fez na equipe, o Londrina é outro desde o Campeonato Paranaense. Vi em campo uma equipe mais centrada e que buscava o resultado, do contrário ao que apresentou no estadual, onde era uma equipe imatura e que parecia já ter ganho o campeonato só porque estava ainda com a taça de campeão de 2014 nas mãos. Humildade sempre, Tubarão, o resto vem.

Evellyn Heloise 




11 de maio de 2015

Estamos voltando para casa!



Sim! Nós estamos de volta. Pedimos desculpa para você, nosso fiel leitor pelo tempo que ficamos longe dos gramados, mas agora estamos novamente em campo e cheias de novidades.
Agora encontre o seu melhor lugar em nossa arquibancada e aproveite mais um espetáculo do futebol.


Abraços,


Equipe Damas das Quatro Linhas

2 de março de 2015

Vai além dos três pontos...

     
Créditos à imagem: site oficial do JMalucelli
     Pois bem, decidi que hoje, especialmente, começarei falando do JMalucelli, não por ele ser o atual líder do campeonato ou algo do gênero, mas sim por eles apenas valorizarem uma vitória de uma maneira que - em minha opinião, eu disse MINHA - outros times não valorizam. Principalmente, aquele velho papo que sempre indago aqui, os times da capital. Chega a ser vergonhoso. Já cansei de me deleitar a falar o quanto fico indignada com essa ignorância "anti-paranaense", então não vou me perder em, mais uma vez, falar sobre isso. 


        O JMalucelli mostrou como a união de um time e a valorização podem sim, vencer um campeonato. Olha onde eles estão. Como de costume, ninguém dava nada à eles. Apostaram nos times da capital, no atual campeão e o atual vice. Porém, como sempre, este campeonato é uma caixinha de surpresas, que geralmente carrega uma surpresa em tamanho BIG. Que neste ano, chamei de Jotinha. 


Créditos a imagem: Site oficial do CAP
   Sobre o Atlético, nada a declarar. Novamente minha revolta à desvalorização faz jus ao comportamento do time em campo. Colocar o elenco titular foi uma boa investida do clube, porém, prepare o time antes para não passar vergonha. Pois, nesta partida contra o Foz, não bastou a derrota, mas sim a sensação de impotência com que o time da série A do Brasileirão, entrou em campo. Desanimo. Falta de vontade. Falta de amor à camisa. Essa crise de estrelismo no Atlético não tem fim, e me entristece ver um time assim perder-se em uma constelação que brilha, mas não ofusca mundo à fora.


Créditos à imagem: site oficial do CFC
   Coritiba, decepcionou. E por pouco, não levou dois - merecidos - gols do Prudentópolis. Acho que a famosa expressão "tapar o sol com a peneira" paira sob o Alto da Glória. Pois, vencer um Atletiba me pareceu o suficiente para o Coxa pelo campeonato inteiro, de resto, largado. O time não jogou bem contra o Prude, e ainda levou um belo suador do time do interior. O elenco precisa parar de precisar apenas da atuação do Raphael Lucas e passar a depender de todo o time, como um conjunto, para conseguir seus objetivos. 


Créditos à imagem: site oficial do PRC
   Paraná, outra surpresinha. Venceu bonito o já falecido, Nacional. Me surpreendo a cada dia que passa com a garra que o elenco do Tricolor entra em campo à cada jogo, apesar de todos os problemas extra que acontecem. Time de guerreiro. Uma prova de como ter amor à camisa é isso, mesmo com meses de salários atrasados, correria dentro de campo é outra, vitória e conquista. O resto, depois do jogo. 


   Por fim, Londrina, voltando a sua boa forma e alcançando a ponta da tabela. Porém, ainda me falta aquele gosto de ataque que o time demonstrava no ano passado. Arthur e Rone Dias ainda não mostraram seu real trabalho. Acho que o problema do Arthur foi ter dito uma passagem ilusória pelo Flamengo, causando a síndrome da estrela. Tencati precisa com urgência colocar o time nos eixos se deseja ter o Bi do estadual. 

Créditos à imagem: site oficial do LEC





 

23 de fevereiro de 2015

Rodada com clássico tem gostinho especial ..

Após uma semana cheia de expectativas em volta do clássico atletiba, a 5ª rodada se foi e as mudanças na tabela ocorreram da segunda posição para baixo. Isso porque o JMalucelli segue líder da competição, um ponto à frente do segundo colocado.
Foto: Fernando Freire

 Abrindo a rodada, no sábado (21), o Jotinha jogou em casa e venceu o Foz, por 1 a 0. O resultado magro é o espelho do que foi a partida, com os donos da casa mais fortes, mas sem criar muitas chances. O gol saiu apenas no segundo tempo e foi dos pés de Netinho, jogador experiente e importante, ao lado de Bruno Batata. A sequência boa do JMalucelli, o credencia como um dos favoritos para a próxima fase. É o mais regular dos 12 times, tomou apenas um gol e só não marcou contra o Cascavel. Os 86 % de aproveitamento já mostram que o Jotinha pode incomodar, e muito!

O vice líder é o Coritiba, que assumiu a vaga após vencer o clássico contra o Atlético. Durante a última semana as notícias giravam em volta da união das duas diretorias, da coletiva de imprensa em conjunto e dos pedidos de paz. Se fora do gramado o clima era tranquilo, dentro não, afinal, CLÁSSICO É CLÁSSICO. Jogando em casa, com um tabu a seu favor – o Atlético não vence o Coritiba no Couto Pereira desde 2008 -, e com uma equipe um pouquinho mais experiente, o Coxa venceu com tranquilidade. Embora os gols tenham saído dos pés de jogadores novos, Rafhael Lucas com 22 anos e Alan Santos com 23, ficou nítida como a experiência (e quando digo experiência, não falo de idade. Alguns jogadores são novos, mas já disputaram campeonato brasileiro da série A) de alguns jogadores pode sim fazer a diferença.

Foto: Site Oficial do Coritiba
A equipe Sub 23 do Atlético, que tem o volante Matteus de 25 anos como o mais velho da equipe, entrou em campo nervosa, com dificuldade para seguir o esquema proposto por Marcelo Vilhena e errando muitos passes. Os garotos preferiam tocar a bola para trás do que arriscar um ataque diante da defesa alviverde, ou tentar jogadas individuais que, na maioria das vezes, resultavam em contra ataques perigosos. Mesmo com garotos na equipe, o Coritiba tinha em Leandro Almeida, Luccas Claro, João Paulo, Wellington Paulista e Carlinhos a tranquilidade e experiência que faltava no adversário.

Mais uma vez o técnico Marcelo Vilhena cobrou uma postura mais forte de seus comandados e creditou a derrota ao abalo emocional dos seus jogadores. Realmente, o que se viu foi um time emocionalmente fraco, que ainda precisa amadurecer. A derrota deixou o Furacão em 8º, na última vaga para a próxima fase. Os meninos precisam mudar a postura, ou a equipe ficará de fora da fase final do Campeonato Paranaense.

Foto: Fernando Freire
Quem se recuperou na rodada foi o Paraná Clube, que venceu o Maringá por 2 a 1. O tricolor precisou de 14 minutos para abrir uma boa vantagem no placar. Paulo Henrique e Rossi marcaram os gols. O primeiro tempo foi todo do Paraná, dominou bem todos os setores e não sofreu pressão dos donos da casa. No segundo tempo a equipe de Luciano Gusso caiu muito de produção e, mesmo jogando com um a mais, teve dificuldades para segurar o resultado. O que vale destacar é que mesmo com os problemas nos bastidores, os jogadores e a comissão técnica estão focados, até o presente momento, no que acontece dentro das quatro linhas. Mesmo com uma campanha irregular, o Tricolor está entre os oitos que se classificam. Resta saber se o extra campo não vai interferir em algum momento.

Quem deixou um pouco a desejar foi o Londrina, que empatou com o Rio Branco e caiu duas posições na tabela, ficando na 4ª posição. Na verdade o resultado não foi de todo ruim, já que jogar contra o Rio Branco, no Gigante do Itiberê, não é tarefa fácil. As duas equipes vinham de resultados negativos, e talvez por isso fizeram uma partida tão equilibrada. O LEC até criou mais que o Leão, mais não conseguia aproveitar os espaços deixados pelo Rio Branco. A bobeada custou ao Tubarão posições na tabela e o próximo jogo se torna importantíssimo para a recuperação.


DESTAQUE DA RODADA: O destaque desta 5ª rodada fica por conta do Operário-PR, que vinha de uma vitória sobre o atual campeão, e aplicou a maior goleada deste campeonato no lanterna Prudentópolis, vencendo por 5 a 1. O Fantasma dominou a partida do início ao fim, e não enfrentou nenhuma dificuldade diante do Prude, que ainda não venceu nenhuma partida. A goleada levou o time de Ponta Grossa a 3ª posição, e deu moral para a próxima partida diante do líder JMalucelli

Karyna Prado

16 de fevereiro de 2015

Um Pit Stop antes da volta principal...

   
Créditos à imagem: site oficial do Coritiba

    Semana de Atletiba, nervos a flor da pele. Tanto aos mais fervorosos - eu disse fervorosos, não raivosos - torcedores, quanto aos próprios jogadores, que de ambos os times estão deixando a desejar neste campeonato, novamente, para times não tão tradicionais.

    Ou, a surpresa do campeonato, JMalucelli.

Créditos à imagem: Site oficial do JMalucelli
    Falarei deles neste momento. Confesso que durante a preparação do time para este campeonato, fiquei apreensiva, e observei boas contratações para o elenco, assim como bons investimentos. Apostei que incomodariam os principais (Londrina, Atlético, Coritiba, Maringá, Paraná), mas não apostei minhas fixas em uma atuação tão deslumbrante e aguerrida do elenco. Estou surpresa, e ainda acho que eles nos surpreenderão muito mais. Aguardem!

    Já o Londrina tem a oportunidade de retoma à liderança do campeonato. Com um deslize em campo, e tropeçando na pedra em seu sapato - desde sempre - o atual campeão perdeu para o Operário na última rodada.

Créditos à imagem: site oficial do Londrina


   Agora, espero que todos, sem exceções, os times deste campeonato voltem a todo o vapor para a disputa do ruralzão, após este Carnaval, que irônicamente chamei de Pit Stop. Quem me acompanha aqui sabe o carinho que tenho pelo campeonato, e o quanto o acho importante para os times. Aproveitem as chances, dirigentes. Paranaense é referência, e tenho dito!

Evellyn Heloise




7 de fevereiro de 2015

Relembrando ..

Danilo Alvim, volante do Prudentópolis, nos conta um pouco da sua história com o futebol:

Danilo Alvim, atual volante do PrudentópolisNatural de Paraguaçu-Paulista, interior de São Paulo, o atleta começou sua história com o futebol aos 12 anos de idade, quando deixou a casa dos pais para morar em Curitiba, em um centro de treinamento de um grupo de empresários, chamado G7. O primeiro clube por qual o jogador passou foi a Portuguesa Santista. Foram dois anos e meio defendendo as cores da Portuguesa, da metade final de 2004 até 2007. “Lá eu joguei pelo sub-15 e sub-17, mesmo sem ter idade”, lembra o jogador. O ciclo na Briosa terminou quando o volante foi para o Santos, mas a passagem pelo alvinegro foi conturbada e o atleta não chegou a jogar pela equipe santista por conta de problemas com empresário.
 Com a saída do time da baixada santista, o atleta foi para o Capivariano, equipe da região de Sorocaba. Foi no “Leão de Sorocaba” que o jogador fez seu primeiro jogo como profissional, disputando a quarta divisão do campeonato paulista, conhecida como “belzinha”. Em 2009 o atleta voltou para o estado do Paraná para defender o Grecal. Pelo time de Campo Largo o jogador atuou no Paranaense Junior em 2009 e 2010, além da terceira divisão do estadual. No ano seguinte, 2011, o volante foi para Prudentópolis defender o Serrano (atualmente Prudentópolis) e disputou a segunda divisão do Campeonato Paranaense.
Foi a partir de 2012 que a carreira do atleta passou por uma grande mudança. Com 22 anos o jogador deixou o país para jogar no exterior. No primeiro semestre o atleta defendeu o Vfl. Herrenberg, da Alemanha e no segundo, o Zrinjski Mostar da Bósnia. Diferente da passagem pela Alemanha, o segundo semestre foi mais complicado. “Por conta dos problemas pedi para retornar ao Brasil”, conta.
Em sua volta ao Brasil, o atleta desembarcou pela segunda vez em Prudentópolis, para defender o time que agora recebe o nome da cidade. Em 2013 o volante disputou a segunda divisão do campeonato paranaense e conquistou o acesso. No estadual deste ano, o Prude -como é carinhosamente chamado- fez uma bela campanha, chegando a final do interior e conquistando o título. “Até aqui foi o campeonato mais importante da minha carreira.

Volante atuando pelo Vfl. Herrenberg, da Alemanha
Maior vitrine, tiver a oportunidade de jogar com os 3 grandes da capital. O título do interior foi a nossa chance de fechar com chave de ouro o primeiro semestre e coroar todos os meses de entrega”, conta. Após o fim do campeonato estadual, o jogador ainda não sabe qual será seu futuro. “Terei duas semanas de descanso e depois vou ser emprestado, só não sei ainda pra onde. Não fechei nada, estou esperando acabar aqui pra decidir”, finaliza.

Confira agora o BATE PRONTO realizado com o volante Danilo Alvim:

 - Deus: “Está no começo, meio e fim.”

 - Pai, mãe (irmãos): “Minha base.”

- Amigos: “Os de verdade tem o que precisar de mim.”

- G7: “Foi o começo de tudo.”

Portuguesa: “Foi meu "primeiro amor" no futebol.”

- Santos: “Minha maior decepção.”

- Capivariano: “Primeira realização, foi onde fiz meu primeiro jogo profissional.”

- Grecal: “Divisor de águas na minha profissão, eu era meia e não sabia marcar, não confiava em mim mesmo. Cheguei e conquistei a vaga de titular e quando me senti absoluto, fui pro banco. A única vaga que sobrou no time era a de volante. Tive que aprender a marcar e ser volante. No final daquele campeonato fui eleito revelação do time Junior.”

- Serrano: “Minha primeira passagem foi complicada, mas muito produtiva.”

Danilo Alvim, em partida válida pelo campeonato paranaense 2014- Vfl. Herrenberg: “Minha maior aventura e a experiência mais gostosa da minha vida.”

- Zrinjski Mostar“A Bósnia foi a segunda maior decepção porque não foi nada do que eu tinha acertado aqui no Brasil.”

- Prudentópolis: “O ‘Prude’ é minha segunda casa. Já joguei aqui quando era o Serrano. É onde me sinto à vontade.”

- Seleção brasileira: “É o maior sonho, ponto mais alto da carreira.”

- Futuro: “Espero poder estar sempre jogando. Manter sempre uma regularidade e estar aparecendo. Me dedicar e poder estar sempre trabalhando, fazendo o que eu gosto. O resto (grandes clubes e títulos) eu sei que Deus dá, se eu estiver merecendo.”


Nos do blog ‘ Damas das Quatro Linhas ‘ agradecemos ao volante Danilo Alvim pela disponibilidade e atenção. Sorte e Sucesso Sempre!

6 de fevereiro de 2015

As mudanças após a segunda rodada ..

Chegou ao fim a segunda rodada do Paranaense 2015 e já tivemos mudanças na tabela. O JMalucelli, venceu mais uma e passou o Londrina, assumindo a ponta. Além de um novo líder, os jogos deste meio de semana foram marcados pela chuva. O mal tempo atrapalhou boa parte das partidas, já que em alguns estádios o futebol ficou praticamente impraticável. Mas vamos aos comentários.

Imagem: Site Oficial do Atlético PR
Passada a pressão da estreia, sempre se espera um futebol mais solto, mais tranquilo, mas não foi o que aconteceu com o Furacão. Diante do Rio Branco, o Atlético não apresentou metade do futebol que jogou contra o Cascavel, na primeira rodada. Claro que o gramado encharcado e pesado do Gigante do Itiberê contribuiu muito para a má atuação, mas o fato é que os jogadores erraram muito, além de passarem a impressão de que estavam nervosos, diferente do que mostraram no domingo.

Marcelo Vilhena chegou a pedir uma postura mais profissional da equipe Sub 23. O fato do elenco ser jovem não isenta a cobrança dentro e fora dos gramados, principalmente por parte da torcida. Esses erros bobos cometidos agora podem mudar o futuro do Atlético lá na frente, visto que o campeonato é mais curto e só oito se classificam para a próxima fase.

Imagem: Site Oficial do Coritiba
No Alto da Glória, o verdão conquistou a sua segunda vitória, mas tomou um susto logo no início da partida, quando o Maringá abriu o placar. Assim como na maioria dos jogos, o gramado também estava bem ruim, o que dificultou o bom futebol. Mesmo assim o alviverde soube mandar no jogo e controlar o lado emocional. Mesmo saindo atrás no placar, com uma falha da defesa, a equipe soube manter a calma e buscar o resultado, além de aproveitar mais uma vez os garotos. Rafhael Lucas, cria da base, anotou mais um gol e vem se destacando, isso mostra como o campeonato estadual pode ajudar na revelação de atletas, além de dar confiança e cancha para os mais novos.

Imagem: Site Oficial do Londrina
O Londrina também manteve o aproveitamento e conseguiu vencer a segunda partida seguida. Dessa vez o adversário foi o Nacional de Rolândia e o placar foi mais magro, apenas um gol, marcado pelo volante Germano. O LEC teve um duelo mais equilibrado nessa segunda rodada, com marcação forte das duas equipes, mas tinha mais posse de bola que adversário. Durante toda a partida, o Londrina comandou as ações no ataque, talvez por jogar em casa e encontrar um Nacional que apostava nos contra-ataques. Mesmo com as boas oportunidades, o placar não mudou mais, e o mérito também se deve ao goleiro do Nacional que fez um belíssimo jogo.


Imagem: Site Oficial do Paraná Clube
Fechando a rodada, já na quinta feira (05), o Paraná Clube recebeu o Cascavel, mas não o placar não saiu do zero. Se na primeira partida muito se falou da dificuldade de Luciano Gusso para montar a equipe, já que boa parte dos reforços ainda não estavam no BID, o segundo jogo contou com a estreia de três jogadores. Coincidentemente, três jogadores ofensivos. Mesmo reforçado, o Tricolor encontrou dificuldades diante de um Cascavel muito bem postado, que marcava forte e se aproveitava dos erros da equipe paranista para contra atacar. Boa parte do jogo foi ‘sonolenta’, quase sem criação e chances de gols. No segundo tempo o Paraná até teve mais oportunidades, mas não soube aproveitar. Uma vitória nesse duelo daria muita moral para o Tricolor, já que a próxima partida é o clássico contra o Atlético e eles chegariam entre os líderes, enquanto o rival não figura nem entre os oito.


Karyna Prado.

2 de fevereiro de 2015

O primeiro de muitos, pelo menos neste ano...

                     Pois bem, o Campeonato Paranaense retornou, para a alegria de alguns e tristeza de poucos (diretoria do CAP, sinta-se atingida pela tristeza do post apesar de saber que não são os únicos a não gostarem do campeonato). Porém, ao contrário do que muitos pensam, eu gosto - DEMAIS - deste campeonato, é uma ótima competição para
Créditos à imagem: site oficial do CFC
se ganhar respeito em quesito de futebol, ritmo de jogo e confiança da torcida, coisa que ultimamente apenas os times menos conhecidos antigamente tem levado a sério. Este fato me irrita profundamente. Como uma diretoria de clube, bem preparada, não consegue enxergar o real valor desta competição? Uma pena. Lamento por aqueles clubes que não investem em seus times para esta competição e prefere passar vergonha em pequenos campeonatos no exterior. Mas, vamos ao o que interessa.

                    Acredito que a primeira rodada foi um tanto quanto justa em seus placares. Não tivemos jogos feios, daqueles onde até mesmo uma pelada com a galera no fim da rua é mais bonito do que está sendo apresentado em campo.

                     O Coritiba aproveitando suas pratas da casa após uma gigantesca reestruturação de elenco fez bonito e venceu o time do Nacional, mas ainda fiquei com aquela sensação ao final da partida de "acho que faltou alguma coisa". Ainda falta algo no elenco do Coritiba, um Q à mais, uma cereja do bolo, penso que seja para encobrir o brilho de Alex que ainda reluz no Alto da Glória.

                   Já Paraná e JMalucelli foram as minhas escolhas surpresas da rodada, pois geralmente são times que tem uma participação um tanto quanto "ofuscada" por outros times mais bem estruturados do que eles. Ambos jogaram bem, as equipes mostraram maturidade em campo e venceram.

Créditos à imagem: site oficial do CAP
                     Agora, a pergunta que não quer calar. O elenco Sub23 do Furacão neste ano de 2015, está mais forte do que nos outros anos? Na minha opinião? Sim, e muito! Claro que faltam alguns ajustes como pontaria e um jogador referência no elenco, mas acredito que nesta temporada o time está maduro e responsável com o peso da camisa que carregam, apesar da pouca idade. Os jogadores mostraram sabedoria para administrar a partida e respeito aos adversários em campo, coisa que o elenco do ano passado pouco mostrava. Mas, o que resta, é aguardar o desenrolar das rodadas e ver também como o time se comportará com o peso da camisa dentro da Arena da Baixada com a torcida ao lado.
Créditos à imagem: site oficial do LEC

                 E por fim, e não menos importante, o Londrina mostrou que a sua estrela de Campeão Paranaense de 2014 ainda brilha, e que há espaço em meio à galeria de troféus na SM Sports para, quem sabe, o troféu de Bicampeão Paranaense em 2015. O time continua com a mesma garra e força de vontade em buscar seu objetivo, assim como terminou a competição ano passado. Agora, vamos esperar e ver se lá em meados da Páscoa veremos o Tubarão erguer a taça novamente.

Evellyn Heloise

Temporada 2015!