No treino desta tarde 27/10, que foi realizado no Ecoestádio, o Coritiba teve uma pequena preocupação. O volante Léo Gago não treinou com o elenco, por conta de uma lombalgia. O atleta foi poupado e se transformou em uma nova duvida para Marcelo Oliveira, que colocou Gil na vaga. Segundo o médico do clube, Bráulio Moreira Junior, não se descarta que Léo Gago não esteja relacionado para a partida contra o América-MG, no domingo as 18h no Couto Pereira.
Jogo morno em Curitiba, entre Vitória e Paraná clube, na noite de sexta-feira 30/09. E foi uma pena o Tricolor não ter ficado com os três pontos, foi um resultado merecido ao Vitória que fez um jogo insípido nos 90 minutos de partida, mostrou-se apenas um pouco ativo no inicio do primeiro tempo, que foi aonde surgiu a sua única boa oportunidade e fez o gol. Antes dos 3 minutos, Neto Baiano cruzou para Marquinhos que abriu o placar. O Tricolor logo acordou e ameaçou inúmeras vezes o goleiro Fernando Leal da equipe do Vitória. Mas não podemos dar crédito de glorioso do dia ao Paraná Clube. Sabendo que o time do Vitória não conseguia expor o seu futebol, poderia ter tomado uma atitude mais drástica e ministrar com sabedoria o jogo e o resultado, ficando com a vitória, faltou entusiasmo em campo. Querendo ou não, talvez esses dois pontos desperdiçados possam fazer falta na hora de contar quem sobe ou não no fim do campeonato. O maximo que o Paraná conseguiu fazer foi empatar, aos 47 minutos do primeiro tempo, com um gol na raça de Borebi. Apesar de ter sido o melhor em campo durante a partida, o Tricolor deixou a desejar para a torcida que aguardava ao menos uma vitória magra dentro de casa.
Coritiba:
Foi uma partida fraca tecnicamente, perante as outras partidas do Coritiba. Era importantíssimo ter uma vitória sobre o Figueirense, contra um concorrente direto na briga por uma vaga no G4, mas o Coxa desperdiçou a chance de subir algumas posições, pela segunda rodada seguida. Podemos caracterizar que esse médio rendimento que o Coxa teve, é pela ausência de Rafinha, pois durante o jogo vimos que a bola não chegava no ataque Alviverde, e o meio campo sentiu na pele, a falta que faz um jogador que cria. O primeiro tempo foi sem muito vigor, e nenhum dos times conseguiu empolgar a torcida. Tanto um quanto o outro, estavam interessados em apenas impedir que o outro ganhasse, pois quem vencesse passava a frente do adversário, e abria uma breve vantagem de pontos, então a certo modo o empate sem emoção estava de bom tamanho para ambos. O Figueirense foi um pouco mais ativo no primeiro tempo, e criou com mais facilidade do que o Coxa chegando, mais próximo de um gol, mas o Coritiba tinha Vanderlei (que fez 100 jogos pelo Coxa) para protegê-los, e teve mais trabalho do que o goleiro do Figueira a primeira etapa. A única boa chance do Coxa foi com Tcheco que finalizou com perigo, de resto apenas os inúmeros passes errados que o Alviverde teve, o mal desempenho de Marcos Aurélio e ausência dos laterais a frente. No segundo tempo o Coxa levou perigo eminente apenas aos 41 minutos, com Jonas. Era evidente o desinteresse em jogar bem, e a má qualidade que dois times que estão no meio da tabela mostraram. Já para o Coritiba a coisa se complicou um pouco mais, pois o aproveitamento fora de casa tem sido inferior aos outros anos, e para um time que quer buscar uma Libertadores, ou algo maior no campeonato não vão ser apenas os pontos dentro de casa que irão ajudar.
Atlético Paranaense:
Foi uma vitória crucial para o Furacão, que briga para sair da Z4. Vimos um Atlético com entrosamento, que explorou os erros do adversário, soube utilizar suas próprias armas para decidir a partida, e soube administrar com exatidão os 90 minutos. Não foi a melhor das partidas do Rubro Negro, mas foi o suficiente para empolgar a torcida. O Furacão teve o suposto pênalti não marcado, com a “mão na bola” de Nei. Acredito que mais uma vez contamos com a colaboração dos juízes e seus auxiliares para o destino da partida, pois o Furacão poderia ter aberto o placar já no inicio. Sabemos que dessa vez não foi tão prejudicial à ausência de experiência dos profissionais, pois o Atlético passou por cima do juiz e ganhou o jogo. Tivemos também o episodio digno de risos em que o torcedor na infelicidade do momento, jogou uma bala e uma bolinha de papel no D’Alessandro, o que leva um miserável fazer isso. Na situação que o Atlético encontra-se não é hora de invadir estádio, fazer protesto, virar as faixas de ponta cabeça, ou fazer com que perca o mando de campo. A torcida precisa mais do que nunca ir ao estádio incentivar o time, é um momento delicado que o Furacão transita então, convocar a torcida para lotar a Arena da Baixada nos próximos jogos e tirar o time dessa situação será a melhor opção que um torcedor tem a fazer nesta reta final de Campeonato Brasileiro. Qualquer garoto sabe, que o incentivo dentro de campo com a sua torcida gritando nas arquibancadas é muito maior, do que você ouvir vaias, xingamentos ou que o time não esta rendendo o desejado. Torcedor de futebol é feito para isso, assim como jogador de futebol é feito para jogar, e não para ficar se exibindo dentro de campo, o que vem acontecendo nessas novas gerações do futebol brasileiro, muito estrelismo para pouca experiência, são raro os casos de garotos que entram no profissional de um clube e se destaca pelo seu futebol, e não por ficar fazendo “firulas” dentro de campo. O Furacão encontrou dificuldades em criar as suas jogadas, no inicio do jogo, tinha um meio de campo perdido. Na segunda etapa com a entrada de Marcinho em campo e as instruções de Antonio Lopes, o time inteiro subiu em produção, Paulo Baier parecia um garoto corria e mostrava o seu futebol experiência, e o grande nome da partida Nieto com seus gols de cabeça fez muita gente morder a língua. Mas ainda não é hora de descansar, tem muito trabalho pela frente para o Furacão, até o fim do campeonato.
